terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Para Onde Foi?


E para onde foi toda a poesia? Aquela poesia simples, vislumbrada em um sorriso? Aquela poesia que a rua te dá ja se perdeu. A rua hoje não nos mostra mais sorriso algum. Não se vê mais graça em olhares enamorados. Não se vê mais pureza na brisa que toca o rosto. Não mais. A rosa vermelha que morre ao sol não é mais letra no papel. Não é mais a angústia do poeta. O retrato antigo de alguém que se foi não é mais saudade. A rua hoje é um conglomerado de pessoas presas em seu egoismo. A rua é asfalto. Concreto. A brisa agora apenas nos alivia do Sol. A brisa hoje não passa de vassoura nas ruas. A poesia se perdeu.
Na verdade, nós nos perdemos. Nós nos acomodamos. Nós guardamos a nossa poesia e preferimos não achá-la mais. Retiramos os versos da simplicidade e nos contentamos com a monotonia de um complexo monólogo. Nos exilamos em nosso id e reprimimos tudo aquilo que a razão tem como belo. Nos contentamos em saciar a nossa carne nos prazeres vis, sórdidos e nos alegramos em matérias desnecessárias. O mundo se afunda em ganância e egoísmo. Não mais o mundo gira naturalmente por sua própria força e nos conduz pela beleza de suas trilhas, mas agora, o mundo estagnado estanca suas feridas, enquanto nós nos conduzimos por caminhos estreitos e tortuosos em nossos universos paralelos.
Consagramos o belo ao crime. À miséria, fome, politicagem. Fazemos questão de mostrar uns aos outros nossos desejos desvairados e consumistas. Clamamos loucamente para que notem nossa superficialidade. Hoje, apenas há duvidas. E duvidas que não necessitam ser sanadas. Duvidas criadas por nós, para nós, afim de gerarmos em nós uma ideologia falsa e uma revolta utópica. Não nos importamos com nada disto que nos cerca, mas fingimos nos importar para que a sociedade hipócrita, que nos criou, permaneça na sua rotina natural, e tudo continue exatamente igual. Acomodamo-nos a ser iguais. A pensar igual. A olhar igual. A sentir igual.
Suplico a mim mesmo que, EU, independente da imposição, oposição ou sacrifício, encontre os meus conceitos e princípios novamente. Que eu encontre meus olhos e reestabeleça minha mente. Que eu volte a olhar as coisas e senti-las da minha forma. Que eu volte à simplicidade. Que eu volte a escrever sobre um sorriso num dia chuvoso, e sorrir ao lembrar dele.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Baixo Teor de Tolerância.



Segunda-feira. Chove, venta, faz frio, e continuo detestando os hipócritas ociosos. Não serei tão mais hipócrita que eles, pois assumo que me sinto confortavel com o ócio, e tenho sim minhas hipocrisias, pois sou humano como todos outros. Mas continuo detestando sim os hipócritas. E os odeio ainda mais quando, por um momento, conseguiram entrar no meu círculo de confiança. Pois, quando voce confia em alguem, voce pressupõe que esta pessoa esteja apta a participar de situações da sua individualidade, sem se manifestar indevidamente.
Porém, quando se trata de hipócritas, todas as pressuposições sadias e de boa fé se tornam convicções fétidas e desagradáveis. Não passam de frustrações amargas que nos fazem retroceder e pensar novamente em todos aqueles que estão ao nosso redor. Nos fazem refletir sobre quem realmente está apto a nos prestigiar com sua verdadeira companhia e sobre aqueles que estão simplesmente engordando nosso circulo social por razão de um mero protocolo sistematizado e etiquetado de Educação e Convívio.
A verdadeira companhia não se resume apenas à presença constante, ou às rotineiras atitudes preestabelecidas pela sociedade. Importar-se verdadeiramente não significa "bom dia, como vai voce?". O valor de uma amizade não se mensura pela aparencia do individuo, tampouco pelo tempo que se convive com ele. O verdadeiro valor de uma amizade se comprime na profundidade de um abraço. De um olhar.
É quando somos capazes de admitir para nós mesmos os proprios erros, e saber que aquele que está ao lado é sujeito passivel dos mesmos erros. É medir as proprias palavras numa escala infinita, pois aquele que as ouve não se importa com o peso, pois sabe que aquele que fala, ajuda a carregar o fardo. É buscar entender o momento e a situação, sem interferir no ciclo natural da pessoa; sem julgar sua personalidade, procurando sempre enxergar o seu caráter. É permanecer ao lado independente da circunstancia; sempre, independente das investidas dos oponentes, que dilaceram com suas duvidas e presunções qualquer mente que divaga; oferecendo-se de suporte e estendendo a mão, e vigiando para que não caia, consciente de que a reciprocidade é real.
Creio que um dia os hipócritas saberão disso, quando eles deixarem de usar suas máscaras de seres evoluidos e perfeitos, e admitirem que são tão ruins quanto os demais humanos. Quando enfim deixarem de buscar a perfeição alheia e nos apontar o dedo nos julgando, e aceitarem que cometem os mesmos erros e procurar a própria reparação e perfeição. Quando eles pararem de se importar com o que tal pessoa aparenta ser, e encontrar o que ele realmente é, talvez começarão a olhar os outros como realmente são. Talvez, neste momento da minha vida, meu circulo social esteja realmente repleto de verdadeiros amigos, e não de meros hipócritas. Talvez neste momento da minha vida eu aprenda o dom da tolerância.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Essência.


O Sol achou-nos indignos e resolveu esconder sua beleza dos nossos olhos mortais. As nuvens que, nos olhavam em seu esplendor alvo, enegreceram e encheram-se de tristeza e nos deram de presente suas lágrimas. A cor fugiu de seus objetos. A sombra e o cinza festejam então a ausência das luzes, e banham-se nas lagrimas frias que escorrem da face dos céus. O vento grita e clama, pois lhe tiraram a alma. Percorre sorrateiro pelas veredas escuras, retirando delas um ultimo e quente suspiro. Faz frio.
Um vidro me separa desse mundo. Encontro-me aninhado em mim mesmo, recorrendo à minha própria solidão para não me sentir só. Mas há algo de diferente hoje. A chuva que cai la fora, me lava por dentro. Sinto algo me dando forças. Algo que me faz sentir algo. Vida. Percebo então que vivo. E vivo e somente vivo. Respiro. Penso. Falo. Toco. Vejo. Ouço. Ouço de longe um som quase que imperceptível de alegria. Musica. Uma musica calma. Acordes menores tocados em um violão de madeira de cedro. Um som leve que me faz flutuar. Consigo ver a essência dos sons. Posso tocar suas cores. Consigo ver a minha essencia. Leve. Livre. Sinestesia.
Corro desesperadamente pra dentro de mim, e busco incansavelmente a mim mesmo. Acho. É belo, como o dia la fora. Colorido de cinza. Minha essência. Meu ser dividido em milhões de um. Uma solidão companheira. Um amor odioso. Um rancor de perdão. A contradição do contrário. Sou eu. Uma revolução contra rebeldes. Um rebelde contra a revolução. Algo que guardei para que me esquecesse e talvez pudesse mudar. Algo que pensei jogar fora para que outro ocupasse seu lugar, mas agora percebo que permanece. Intacto. Forte. Vivo. Percebo quem realmente sou, o que realmente faço, e como realmente vivo. Simplesmente eu. Vivendo a beleza da contradição. Sendo simplesmente eu mesmo, independente de outros. Independente de mim. Pois é isso que sou. Algo novo que se perdeu a muito e se encontrou novamente. Um unico de muitos. Uma essência que, de tantos perfumes, não tem cheiro. Uma vida que vive intensamente um unico momento. Um momento como esse, que me perco em mim. Que me descubro. Que me vejo, me toco, me ouço, me falo. Que vivo a mim mesmo. E que logo passa, e volto a abraçar a minha solidão. E permaneço sendo eu mesmo. A contradição viva. Sou isso. Muitos em um. Um em muitos. E não sei ao certo se sou isso mesmo. A dúvida é bela, não?
Parece-me que as nuvens se alegram em me ver assim. O Astro Rei me contempla.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Resignação

Logo pela manha estava frio, bem frio. Tomei um banho bem quente e me arrumei ao som de Snow Patrol.

Fui pra facul, prestei atenção em todo o caminho, observei as árvores os carros, as pessoas.

Cheguei de bom humor, conversei com pessoas que não tenho costume de conversar, prestei atenção na aula, fiz o que deveria fazer. Não deixei comida no prato (bandeja), comi uma fruta em vez de um açaí. Fui pra outra aula, prestei atenção, entendi, me perdi, e resolvi matar a última hora. Não fui pro laboratório de informática como de costume entrar no facebook. Fui deitar no gramado. Observei a árvore vista do chão, o céu. Esquivei-me do sol e cometi um erro. Fui pra ultima aula, não prestei muito atenção, mas fiz o que deveria fazer.

Não queria escrever, mas vou escrever porque preciso escrever. Pra matar o tempo que me mata, ou simplesmente pra evitar viajar em minha vasta mente de imaginação que não está contribuindo muito bem ultimamente.

Escrever pra aliviar a tensão, o estresse, a dor, a frustração, a fobia e toda puta que pario. È sempre bom aliviar esses sentimentos catastróficos em algo ou em alguém, então porque não escrevendo?

Agora sinto algo me corroer, e o pior, permito-me ser corroída

Postado por Thami

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Amém.



Medo. Todos nós temos medos. Uns mais que os outros, mas ninguém escapa da tremedeira. Ninguém é forte o bastante para fugir do suor frio, e dos presságios temerosos. Todos nós estamos submissos a algum pavor. Material ou não, todos nós temos medo do sofrimento. Da dor. Nenhum machucado é mais dolorido que as feridas da vida. Cicatrizes que ardem sempre que se lembra, dores insuportáveis. Um choro amargo que nos dói a alma.
A vida nos bate o tempo todo. O tempo todo. Às vezes mais forte, às vezes não. Às vezes em lugares mais sensíveis, às vezes não. Às vezes ela só escarra em nós. Às vezes sangra, às vezes não, mas todo dia nós apanhamos um pouquinho. Às vezes conseguimos nos levantar de novo, às vezes precisamos de ajuda, e às vezes, simplesmente nos entregamos e permanecemos deitados.
A coisa mais difícil do mundo é sonhar enquanto apanha. Nunca devemos deixar de sonhar. Nem mesmo enquanto levamos a surra do século. Mesmo que seja apenas um pouquinho, e somente um pouquinho. Devemos sonhar enquanto a vida nos coloca debaixo dos seus pés, e nos esmurra a face, e nos chuta as costelas. Sonhar enquanto o sangue escorre da nossa boca, nariz e supercílios. Enquanto o calor se apossa de nossas almas e a dor corrói nossos ossos. Sonhar enquanto a vida nos pisa e amassa, e nos converte em migalhas e farrapos. Isso é árduo. Nos consome.
Temos que aproveitar enquanto estamos ali, deitado, rendidos, apanhando, e fechar os nossos olhos, e deixar que nossa alma, mesmo ferida, enxergue adiante. Olhar para frente, para um futuro talvez utópico, talvez não. Não nos importar com os chutes. Com as cusparradas. Temos que cavar o mais profundo de nós mesmos, e desenterrar aquele sonho antigo, e em cima desse mármore abandonado, talhar um novo sonho. Um novo rumo. Uma nova esperança. Esta nova figura, te servirá de bálsamo. De atadura. Cada sonho novo é um pedaço de si que se regenera. Que estanca o sangramento. Que reanima teus pulmões. Que faz teu coração bater mais forte.
Assim, terá forças para se levantar, e se mostrar novo. Preparado para a próxima. E a próxima. E a próxima da próxima. De peito estufado, encarando-a face a face, até que a vida morra. Olho no olho. O ódio dela contra sua coragem. A força dela contra sua vontade. Os murros dela contra seus sonhos. Sonhos são indestrutíveis. Inquebráveis. Incorruptíveis. Pelo menos enquanto estão vivos. Enquanto não são guardados ou esquecidos. Independente dos tapas, dos murros e pontapés que ela vai lhe acertar, permanecerá de pé. Lutando pela liberdade. Pelo seu sonho. Dia após dia, se levantando, batendo o pó da calça, secando o suor com a manga da camisa e sonhando. Sonhando e se regenerando. Sorrindo. Vivendo.
Meu sonho, este que me salva todos os dias, que me da forças para me levantar pela manhã e matar meus leões e enfrentar meus demônios todos os dias, e que me cura durante minha noite, este meu sonho está guardado. Guardado em olhos cor de mel, tão doces quanto. Olhos de cuidado, com um som suave e meigo que me cuida, e sara todas as minhas feridas. Olhos que logo, logo serão meus. Minha alma os vê todos os dias, e eles me dão forças para lutar e conquistar. E todos os dias, ao me deitar depois da labuta, percebo que estão logo aqui, ao meu lado. Prontos para serem meus. Prontos para sermos um. E quando finalmente este sonho deixar de ser sonho, então, seremos um. E sendo um, sonharemos juntos, e lutaremos juntos. E viveremos juntos. E todos nossos medos serão irrelevantes.
Assim seja, diante de Deus. (Amém)

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Sucinto

Improviso-me então, enquanto eu for capaz de me surpreender.

Nada como se deliciar em meio de um caos, já que nada poderá ser mudado a tal circunstancia.

Cadê meus muros, minhas grades, meus portões?

Em um piscar de olhos tudo sumiu, parecia tão seguro, claro e certo.
Se bem que o seguro nem era tão seguro assim, o claro meio cinza, e o certo um pouco incerto.

Mas era verão, depois veio a primavera, depois outono, e agora é inverno, e a temperatura realmente esta baixa, mãos e pés frios, mas é bom manter os órgãos internos bem aquecidos se quiser evitar mais danos.

O combinado era tão diferente...


Postado por Thami

terça-feira, 19 de julho de 2011

Novidades

No sábado, tinha tudo pra ser bom, ou até mesmo ótimo, já que eu estava com minhas duas melhores amigas.
Nosso destino era o Vila Velha, um barzinho sertanejo que já tínhamos ido antes.

Cheguei à casa da Iza às 7H semi-pronta, já tinha tomado banho e só faltava colocar a roupa que já estava separada, e passar algo no rosto. Tínhamos combinado de sair às 8H, mas às 8H significa no mínimo às 9H. A Nãna não tinha nem tomado banho ainda, ela é a que mais demora pra se arrumar.

A Iza ficou na duvida de qual roupa colocar, e ficamos rimos, contando piadas e segredos até todas estarem prontas pra sair.

Antes de sairmos fomos jantar, a mãe da Iza tinha feito batata frita e hambúrguer, e em uma das piadinhas no meio do jantar me fez engasgar com a água, e comecei a tussir freneticamente, a Iza começou a rir sem parar a Nãna me olhava com cara de nojo afastando o prato de perto de mim. Se dependesse das minhas amigas eu morreria, mas eu amo elas.

Após o jantar foi o ''momento maquiagem'' e logo já saímos em rumo ao nosso destino, eu a Nãna, a Iza e o Felipe.

Chegando ao local às 22h30min, vimos que tinha uma fila pra entrar, e na conversa de fila a Iza disse estar com sono, e eu disse que preferiria estar assistindo um filme de baixo do edredom e comendo brigadeiro. Velhas, que horror, quem são essas? nós? Não mesmo.

Estava lotado, muito lotado. O pessoal pediu as bebidas e pegamos uma mesa. Parecia que eu estava prevendo que não ia curtir aquela noite.

Caras chatos e embriagados chegavam pra conversar, mas eu realmente não estava com saco pra eles, estava totalmente intolerante, e minhas amigas também, mas acho que eu estava pior.
Um cara de blusa vermelha, pele clara, cabelos pretos, até que bem bonito, veio conversar, e esse não estava embriagado, mas não, eu realmente não estava nem um pouco a fim de ouvir o que ele tinha a dizer, e muito menos dizer algo. ''Tchau, vou fumar'' foi o que eu disse enquanto ele dava uma pausa da fala que explicava o que ele fazia.

- Você fuma?
- Não, mas vou fumar. Tchau

Na área de fumantes, fumando passivamente e conversando com as meninas, resolvemos que deveríamos ir embora, já que aquele lugar estava um porre, e não era só eu que estava achando.
Pagamos a conta, e 2H já estávamos pra fora do barzinho, em plena noite de sábado. Ainda era cedo...

No caminho comentamos que não estávamos nos reconhecendo. Porque não curtimos a noite?

A Iza alegou que o lugar estava muito cheio, a Nãna alegou o mesmo, que mal dava pra se mexer, quanto mais dançar, eu... Ah eu sei exatamente o porquê de não ter curtido...

Dividi a cama de casal com a Iza, e antes de dormirmos conversamos sobre as coisas da vida e sobre aquilo que atormentava minha mente, que é bom e ruim ao mesmo tempo.

Tinha tudo pra ser bom, ou até mesmo ótimo, já que eu estava com minhas duas melhores amigas...


Postado por Thami

Saudade

Sentado em minha mesa, com o papel e a caneta à minha frente, uma caneca de café esfumaçando e enchendo o ambiente com seu perfume. Está escuro no quarto. Apenas uma luminaria me mostra o que devo fazer. Chove la fora. Uma chuva fina, gélida, e o vento atormenta minha janela. Seu sussurro medonho assola as persianas. É inverno. A temperatura é tão baixa, que sinto meus ossos endurecerem. As blusas e panos que me envolvem não são suficientes, mas o café quente me basta.
O papel me encara. Sua face branca e lisa me intimida. Nada mais é como antes. Sei exatamente o que fazer. Sei exatamente como fazer. Mas me falta algo. Minha cabeça se distancia cada vez mais da realidade e se afasta gradativamente daquele papel. Minha mente começa a vagar por terras desconhecidas, habitadas apenas por lembranças mortas. Não me sinto mais vivo para escrever sobre a vida. Até que, inesperadamente, meus pensamentos se esbarram em um sentimento. Saudade. Vejo uma mão segurando a minha. Vejo passos. Vejo o mar.
Instintivamente minha mão avança sobre a caneta e começa a percorrer sobre o papel. Ainda preso na minha mente, escrevendo involuntariamente sobre minhas divagações, vejo uma mulher. Sua pele morena, lisa. Me envolve com seus braços enquanto sussurra em meu ouvido com seus labios grossos e quentes. Sinto seu cheiro mais forte que o café. Seus cabelos enrolados se soltam por cima dos ombros, e o castanho mel dos seus olhos me fitam profundamente.
Sua boca se move suavemente enquanto fala. Seus olhos brilham. Parece um anjo. Seu sorriso me fascina. Gracioso. Perfeito. Me encanta enquanto seguro sua cintura fina. Seus braços ao redor de mim me aquecem. Me conta sobre seus planos, sobre seus sonhos, enquanto nossos espiritos dançam no silencio de nossos corpos. Me sobe um arrepio pela espinha. Sinto nossos corações acelerados. Sinto seu corpo arrepiar, e tremer enquanto seus olhos se fecham lentamente, e nossos labios se encontram.
Quente. Um formigamento me sobe as pernas, e um desejo de que aquele momento dure por toda eternidade. Um beijo. Nosso corpo preso um ao outro, entrelaçados em um abraço infinito. Seu halito fresco me desperta desejo. Minhas mãos passeiam por suas costas, enquanto seus braços me seguram forte. Um beijo longo, demorado. Extase. Sua boca desprende-se da minha, e corre para meus ouvidos e, num sussurro, me tira do meu estado de sobriedade. Uma declaração, três singelas palavras, ditas num cochicho que veio do fundo da alma. Eu te amo. Suas palavras ecoam na minha mente, dançam à minha volta. Tudo tão perfeito. Tudo apenas uma lembrança.
E assim, a imagem vai se dissolvendo e vou voltando para a penumbra de onde sai. O seu cheiro vai se dissipando, dando espaço ao amargor do café. Sua voz se torna um eco abafado e some no tilintar da chuva. Seu toque suave e seus braços se transformam no peso dos meus casacos. Cá estou eu, sentado novamente na minha escrivaninha, sozinho, tomando meu café e ouvindo a chuva bater na janela. Sinto uma angustia conhecida de muitos carnavais. Uma dor sorrateira que permeia minha alma. Uma velha companheira. A saudade.
A tristeza para o poeta. A saudade para o amante. Assim contemplo o papel escrito à minha frente. Sozinho, envolto em devaneios, lembrando bons momentos e desejando-os de volta, e esperando desesperadamente para tê-la de volta.
Eu te amo... ainda posso escutar bem proximo de mim.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quem sou eu?

Pela primeira vez não vou escrever algo ruim que aconteceu comigo e tornar isso engraçado, porque ultimamente não estou achando as coisas ruins engraçadas, muito pelo contrario.
Nos últimos meses aconteceu tanta merda que cheguei à conclusão que por mais que as coisas estejam ruins, tem como piorar, e que infelizmente e é isso que acontece (comigo).

Pela primeira vez vou admitir para mim mesmo: QUE VIDA DE MERDA. Eu que sempre sou positiva em tudo que faço, sempre acredito que as coisas vão melhorar, mas infelizmente não é isso que estou vendo.

Pela primeira vez estou tentando entender eu mesma, embora eu já entenda mas apenas não admita. Então é melhor eu reformular minha frase: Pela primeira vez eu estou admitindo meu eu para mim.

Ainda não pensei se isso é bom, porque me sinto com vontade de surtar. Logo eu, tão equilibrada quando sóbria (quando sóbria), sempre pensando nas conseqüências, na vida,no futuro. Ah o futuro...
Às vezes acho que é bom não viver a realidade quando ela não é tão favorável.

O que é alguém louco?

Alguém que não vive a realidade atual, mas sim em seu mundo, seja lá o que for e como for, eu diria pelos conceitos padrões.

O que é lucidez?

O contrario de loucura, embriaguez. È estar apto e consciente para compreender o que está acontecendo ao redor, eu diria por mim mesmo, sem definição do google ou dicionário.

Pela primeira vez começo a me perguntar em qual dos dois gêneros que define o pensamento do ser humano eu me enquadro.

Pela primeira vez paro pra pensar na realidade, sentir ela e me entregar a ela por completo.

Eu já tinha parado pra pensar na realidade, mas não a senti por muito tempo, senti, mas não por muito tempo, e ainda mais me entregue a ela.

Esse sentimento não é legal, não é bom e eu não gostei. Sei que amanhã assim que eu chegar à faculdade ele vai sumir, pelo menos aparentemente, mas quando eu pisar os pés em casa vai voltar à tona.

Pela primeira vez questionei o porquê tenho que viver, eu que sempre amei ( e amo, por enquanto) a vida.

O que não consegui pela primeira vez foi ser compreensivo, e não sei se vou conseguir, ou até mesmo se quero.
Pela primeira vez não vou ficar divulgando meu post pros meus amigos para eles lerem, afinal, nem sei que quero alguém leia.

Postado por Thami. siiiim, por Thami

sábado, 28 de maio de 2011

Adesivos de carro

Depois de sair na rua e encontrarmos 90% da população ''Nas mãos de Deus''...




Chegou a hora da ''Família Feliz''.Onde você sabe se o dono do carro lerdiando a sua frente é casado, se ele tem filhos, cachorro, gato, peixe, passarinho, papagaio, galinha, boi, etc.




Eu gosto desses adesivos pra me distrair durante o engarrafamento de cada dia (amém).
Fico olhando os carros e pensando: - ''A dona do Celtinha vermelho é mãe solteira ou separada do marido, pois no carro só tem ela e duas crianças'';
''Caracaaaaaaaaa como que cabe o pai,a mãe, e quatro filhos dentro desse Gol bola? Pra eles teria que ser um Doblo ou uma Perua'';
'' Huuuuuuuum, o dono dessa Captiva não é casado...'' ;
'' O cara é casado, tem duas filhas grandinhas e uma pequena, 2 peixes e um cachorro'';
'' Nooooooooossa, esse ai tem um zoológico em casa : 2 peixes, 2 gatos, 2 cachorros e 2 passarinhos,. È a cadeia alimentar completa'';
''Olha só, os donos desse C4 pallas não tem filhos... será que querem me adotar?''
''Que lindo, o pai, a mãe e o filhinho...'';
''Mulher sozinha... ta pedindo pra ser assaltada'' .


Sabe que eu até me estressava com isso. Achava ridiculo, tosco, entre outros adjetivos. Mas agora até gosto, porque enquanto a AV. das Amoreiras está entupida, depois o engarrafamentinho da Orosimbo Maia que vai até a puta que pario, e mais pra frente o Tapetão, que não termina a reforma nunca (meu percurso de cada dia), vou me distraindo com as pessoas que contam a vida com simples adesivos. E quando era o ''Nas mãos de Deus'', eu ia contando quantas pessoas estavam nas mãos de Deus até eu chegar ao meu destino final. Ajuda a passar o tempo e não se estressar com o caos do transito diário.


Postado por Thami

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cansei...



Cansei. Quero que va pro inferno. Sempre a mesma coisa. Sempre as mesmas desculpas. Faço força pra acreditar ainda. Procuro nos mais obscuros cantos, qualquer coisa que me me de um pouco mais de fé de que um dia vai mudar. Mas sinceramente, tá cada vez mais dificil. Me consome. Ódio. Às vezes desejo a morte alheia. Me esforço pra não ter raiva, mas chega a ser incondicional. Incontrolavel.

Fala palavras vãs. Absolutamente vazias e despreziveis. Como eu vou dar valor em algo que é feito sem a intensão? Por que devo? O certo nunca foi tão incerto quanto é agora. Nunca se sabe. Nunca se quer. Se quer não faz por onde ter. Cansei de me adaptar. De tentar contornar e sorrir. Cansei. Cansei de ser a minha propria esperança. Cansei de nadar contra a correnteza, amarrado a uma pedra. Cansei de me frustar. Cada dia o mesmo dia. O mesmo erro. A mesma conversa. Os mesmos motivos e os mesmos pedidos.Promessas não cumpridas. Palavras cuspidas na minha cara. Desprezo.

Meu ego me acusa. Escarra na minha face. Sou vitima de mim mesmo. Do meu próprio escarnio. Não consigo mais. Simplesmente sinto vontade de desistir. De abandonar tudo isso. Mas agora, tenho mais medo de deixar uma vida pra tras, do que perder tudo o que conquistei. Tenho medo de jogar tudo fora e me afogar. Sucumbir em meu proprio ódio e desespero. Acho que vou morrer. Só espero que me curem antes.

sábado, 7 de maio de 2011

Semana maravilhosa



Faz tanto tempo que não posto por falta de tempo e vontade, mas hoje tive que vir aqui contar a semana maravilhosa que tive.

Segunda : - Sonhei a madrugada inteira de domingo pra segunda com a prova de calculo, se é aquilo pode se chamar de sonho.Acordei com torcicolo, virar o pescoço nem pensar. Não tive Taekwondo as 8:30 da manhã, por um lado foi bom que tive mais tempo de estudar pra tão temida prova de Calculo que seria as 2 da tarde. Durante o horário de almoço fui no banco com meus amigos e demorou tanto que nem deu tempo de dar uma revisada na matéria antes da prova, e de lá já fomos direto pra prova.
Pra nossa surpresa a turma foi dividida em 2, pra não ter perigo de colar, e quem iria me ''auxiliar'' durante a prova ficou em sala diferente da minha.
Começou a prova. Uma passada de olho na folha e o pensamento ''fudeu'' vem a tona.
Mas fui começando a fazer e o pensamento positivo foi crescendo.
Saí da prova com uma esperança enorme de tirar pelo menos um 6, mas ai caiu a ficha -Pera aí, 40/5 é 8 e não 7. Poooooooor**, errei o exercício inteiro por causa disso.
Fui pra aula de Biologia bege por ter errado aquilo, o que implicaria uma nota vermelha por bobeira.
Fui embora sem conseguir se quer olhar pra pessoa ao lado.


Terça - feira : - Era pra ter acordado as 6:40, mas o soneca falou mais alto e só acordei as 7:15. Puts to atrasada.
O torcicolo persistia, um pouco melhor mas ainda doía. A indiguinação no erro da prova de matemática atordoava meus pensamentos.
Chegando no ponto o ónibus passa, e em seguida passa o outro, perdi 2, DOIS. Fico no ponto por 30 minutos. Era pra ter pego o das 8:20, peguei o das 8:50H.
A aula começava as 10H, cheguei as 10:15 ,e olha que o onibus foi rápido, e agora era minha vez de correr porque entrar na aula depois das 10:20 é sinonimo de ficar com falta.
Coração acelerado, respiração ofegante, mas consegui entrar a tempo de não ficar com falta. A aula de Biologia foi legal.
A fila do bandejão estava enorme, o que é normal. No almoço a carne estava tão dura que eu precisava de uma cerra elétrica pra cortar, mas tudo bem...
A aula de produção de texto foi torturante, que soooono, que aula horrivél, não via a hora de sair de lá, estava ficando louca.
Acabou a aula, ufaaaaaaaa. O negócio era jogar Guitar Hero e Mortal Kombat no stand do BB pra relaxar.
Hora de ir embora, no onibus lotaderrimo. Chego em casa, a casa uma ba-gun-ça. Mas não vou me estressar, não vou.
As 21H entrei no site pra ver a nota de Biologia que já tinha saído, e pra minha surpresa está lá : 03.00
Pensamento - Isso é a nota? como assim 3? Eu estudei pra caramba, sabia fazer a prova inteira de olho fechado, impossivél isso, IMPOSSIVÉL.
Não chorei, mas minha vontade era de chorar.
Prometi não entrar mais no facebook e estudei até 00:30 pra prova de Quinta de Promoção da Saúde.


Quarta - feira : - Era pra acordar as 6:40, mas novamente o soneca falou mais alto. Novamente perco o primeiro onibus, mas consigo pegar o segundo, Ufa.
Não fui pro Taekwondo, pois meu pescoço não tava lá aquelas coisas.
Agora era o erro em Matemática e a nota de Biologia que me enlouquecia.
Na primeira aula todos falavam indignados da nota de Biologia, fiquei mais aliviada pois não fui a única que fui mal. Então o problema não era só comigo.
Já posso voltar a usar o facebook não é mesmo? Afinal não fui a única a ir mal, o erro deve ser quem corrigiu, quero ver essa prova, aaaah quero.
Fila do bandeijão pequena... que estranho. O almoço estava horrivél, o prato principal era 'Cozido picado'. Que coisa ruim, era bom nem olhar muito pra conseguir comer.
Fui no banheiro pra fazer meu xixizinho de sempre e... menstruação surpresa. Obaaaaaaaa. Eu sempre tenho um absorvente na mochila, mas esse dia eu não tinha.
Ainda bem que minha amiga tinha... Ufa.
Depois do almoço tinha uma massagem marcada, foi bom pra relaxar.
Na aula de Matemática o professor faz um breve comentário da prova e diz o quanto foram mal. E começa a resolver alguns exercícios.
Nenhum batia com meu resultado, o único que estava certo foi o que que eu errei 40/5, era o único, no qual errei o resultado final. Conclusão, minha esperança de nota é no máximo 2.
Antes de ir embora escorreguei em uma folha seca, passei jogar Mortal Kombat e Guittar Hero e me inscrevi no campeonato. Perdi.
Cheguei em casa discuti com a minha mãe e estudei pra prova de de quinta de Promoção da Saúde.


Quinta - feira : - Acordei atrasada, perdi o primeiro onibus, cheguei a tempo. Logo na primeira aula sintomas horrivéis de cólica.
E a cada minuto ela ia aumentando. Cassete, é dia de prova, logo hoje? - pensei.
Na hora do almoço nem fome senti mas almocei.
Aconteceu outras coisa que é até constrangedor contar, então não vou contar.
Tomei um remédio pra cólica, que dava sono e nada de passar a dor desgraçada.
Passei o resto do horário de almoço e a aula de química estudando pra prova que era na ultima aula.
Como eu mal tinha comido resolvi comprar um açai com leite condensado, pra dar uma energia antes da prova.
A feirinha onde vende açai não estava lá, então fui em 3 cantinas, e nada do açaí. Na terceira me estressei e acabei comprando uma vitamina pra não perder a viagem. Em vez de eu colocar açúcar, coloquei sal., só de raiva tomei, foi horrivél.
Voltei estudar, faltavam só mais alguns minutos antes da prova, ainda bem que a cólica tinha diminuído.
Chegou a hora da prova, vou olhar no celular pra ver que horas são e cadê meu celular? PERDI, PERDIIIIIIIIIIIIIIIIII.
Só que ele é tão pobrinho que minha amiga ligou pro numero e a pessoa atendeu e me devolveu mais tarde.
Fiz a prova tranquilamente, mas nem crio muitas esperanças quanto a nota.
Na volta onibus LOTADO. Mas lotado mesmo.
Fiquei conversando no facebook e resolvi ir dormir. Quando deitei pensei ''Ufa, o dia ta acabando, amanhã é um novo dia, vai ser tudo diferente''
Viro pro lado, e o celular toca. Olho no identificador, era o ex.
Fechei o dia com chave de ouro conversando como ex.


Sexta - feira : - Não perdi hora, cheguei a tempo de pegar Mortal Kombat no stand antes da primeira aula.
A aula foi difícil, uma revisão pra aula de quinta, que me preocupou.
O almoço foi ótimo, sem o que reclamar.
A aula de geologia foi ótima também, professor excelente apesar do sotaque italiano que dificultava entender algumas coisas.
Pra minha felicidade eu não ia ter a ultima aula, então as 4 todo mundo estava dispensado . Uhul.
Fui com meus amigos no centro, minha amiga foi ver a carta dela, o que demorou bastante, enquanto isso e eu meu amigo ficamos rindo.
Passei em uma loja pra comprar um presente pra minha mãe, já que domingo é dia das mães. Comprei um relógio pra ela, e não aguentei e acabei comprando um pra mim também.
Saí da loja e já coloquei ele no pulso. Meu primeiro relógio, que emoção.
Ganhei um chocolate do meu amigo e ficamos vendo vitrines enquanto nossa amiga comprava algumas coisas.
Peguei o onibus LO TA DO. Sexta - feira, hora de pico.
Meu dia tava tão bom pra ser verdade.
No onibus um homem encarou meu relógio, o caminho inteiro. Não dava pra eu mudar de lugar pois aquilo estava uma lata de sardinha.
Desci do onibus, e o individuo também. Ele disse - Eii, passa o relógio!!!
Eu : - Mas moço, acabei de comprar parcelado em 12x.
Enquanto ele me olha com uma cara de 'problema seu', dali correr. Entrei no mercado que estava lotado. Fiquei enrolando lá por meia hora no meio da muvulca, e finalmente fui embora. Ele que compre o dele :D
Encerrei meu dia com uma pizza.
Apesar do acontecido, meu dia foi bom...


Sábado - A meia noite é liberado os ingressos pro Rock in rio. Eu e minhas primas tentando comprar o ingresso pro show do Red Hot, combinado a mais de um mês.
O site estava congestionado, fiz 3 tentativas de compras e o site expirava ou dava erro.
Achei melhor ir dormir e comprar depois.
Acordei as 11H, me arrumei e fui pra igreja. Voltei, almocei e entrei no site pra comprar os ingressos. Lá se encontra a seguinte frase :

Ingressos por internet esgotado. Venda apenas nos pontos de venda

Seria bom se os pontos de venda não fossem só no Rio.
Minhas primas compraram de madrugada. Eu... bom eu tô fora do Rock in Rio.
Fechei a semana com chave de ouro.

Ps : Foto simbolizando minha semana MARA.

Postado por Thami

domingo, 3 de abril de 2011

Sem titulo?

Um dia não gostei de flores
Pelo simples fato de não durarem por muito tempo
E portanto, não poder deseja-la no amanhã
Hoje, gosto das flores
Pelo simples fato de durarem o tempo certo
E portanto, adora-la, cuida-la , admira-la e contemplar sua beleza, Hoje
Afinal, nada precisa ser eterno para ser inesquicivél!

(Thami Menas)



E como disse nossa ilustríssima Cassia Eller - ''Eu sou poeta, e não aprendi a amar''.

Ou então : Aprendi a amar, mas não aprendi como reagir ao amor. (Thami Menas)


Postado por Thami Menas

segunda-feira, 28 de março de 2011

Satisfações: Odeio-as.

Há séculos não escrevo. Tambem pudera, não tenho tempo nem para tomar banho direito.
Estudo de manhã, 3 dias da semana, e a noite a semana toda. De sabado a tarde tambem. Trabalho a tarde (menos de terça-feira, que fico na faculdade o dia todo) e durmo 4 horas por noite. Estou tirando minha habilitação (ou como diria todo paulista: "tirando carta"), e dedico meu domingo para minha menina.
Enfim, minha vida ta quase mais corrida que a da minha maninha. Portanto, não esperem textos criativos, filosóficos, engraçados, odiosos, depressivos, sarcasticos, entre outros tipos que costumo escrever. Mas apesar de tudo, uma citação de Maquiavel me da forças pra acordar e pensar "puta merda, hoje é segunda... e falta muito pra chegar domingo":

"Vale mais fazer e arrepender-se, que não fazer e arrepender-se"

quinta-feira, 24 de março de 2011

Oh céus, Oh vida!


Aqui vai um desabafo que escrevi ontem :



''Agora são exatamente 15:16 horário de Brasilia, onde eu me encontro na sala de Calculo 1, com o professor tio Chico .

O ar condicionado está a 2°C, meu ombro dói e sinto vontade de comer chocolate.

O professor explica 'pares ordenados e plano coordenado''. Meus colegas de sala respondem as perguntas e fazem anotações em seus respectivos cadernos. E eu? Bom... eu tô aqui desabafando para não dormir, pois o pó de guaraná que misturei no suco de laranja a umas 2H atrás não fez nenhum efeito.

Eu gostei de Matemática até a 7° série do ensino Fundamental. Sempre ia bem nas provas, mas quando chegou na 8° série começou a complicar. Já no ensino Médio FUDEU de vez.

E agora na facul? Tô fudida e meia. Por mais que eu preste atenção, não entendo patavina(palavra da minha mãe) nenhuma. Meu cérebro não armazena informações númericas misturadas com x , y e z.

Cassete, pra que eu tenho que aprender matemática se vou ser médica ou dentista? Eu vou ter que calcular e fazer um plano cartográfico pra saber o problema do paciente? PUTA QUE PARIOOOOOOOOOOOOOO, TÔ REVOLTADA!!!

Ainda falta aproximadamente 29 minutos pra acabar a aula. Acho que vou surtar, enfartar, morrer, ou me suicidar.

Eu juro, JUROOOOOO que tento aprender, mas não vejo fundamento para isso, ai acabo desviando meus pensamentos, como o que to fazendo agora enquanto o professor explica.

Oh céus, oh vida...

Agora vou tentar aprender alguma coisa aqui, quando chegar em casa eu conto se consegui ou não aprender alguma coisa.''



PS 1 : Hoje, 24, foi exercicios da aula de ontem, e nem vou comentar minha frustação

PS 2 : Desenho que fiz da explicação do professor, achei bonitinho e copiei pra mim.



Postado por Thami

quinta-feira, 10 de março de 2011

'Tudo bem?' 'Tudo e você'?

Antes de começar meu post vou agradecer meu maninho pelo post dele sobre a Unicamp e tal, rs.
Realmente estou sem tempo pra postar, embora tenha dezenas de boas idéias pra publicar algo... ô vida vio. Mas em fim, com ele mesmo disse o milagre aconteceu.Pelo menos uma noticia boa no meio de tanta merda, rs.
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Depois de pular uma linha no estilo Ensino Fundamental igual a fessora ensinou vou começar meu motivo de estar aqui agora nesse exato momento e não ta dormindo.

'Tudo bem?' 'Tudo e você?' 'Também!'

Incrivél como todo começo de conversa começa assim. Seja ela no msn, orkut, facebook, na rua, na escola, no shopping, no mercado, no banco, na balada, no barzinho... em fim, é sempre assim que se inicia uma conversa, e muitas vezes acaba ai mesmo.
O mais interessante é que as vezes você esta andando no shopping por exemplo e tromba o vizinho nos corredores, e sem mesmo parar de andar :
- Oi
- Oiii
- Tudo bem?
-Tudo e vc?
- Também

E ambos continuam a andar sem mais dialogos.

No meu conceito o 'tudo bem?' 'tudo e vc?' virou parte do 'oi/bom dia/olá/boa tarde/ boa noite'.
Então vc falar 'Oi tudo bem?' é o mesmo de dizer apenas 'Oi', e responder 'Tudo e vc', é apenas responder o 'Oi'.

Agora imagine tal cena :

João está no Supermercado no corredor de papel higienico decidindo se vai comprar o papel que vai lixar a sua bunda deixando-a assada ou o fofinho com cheirinho de lencinho umidecido que custa 4x mais que o outro. Então ele vê o Zé, aquele primo que vio a ultima vez no enterro do avô a 2 anos (embora moram na mesma cidade), que está vindo em sua direção com o carrinho lotado de compra :
João : - Oi Zé, iae tudo bem?
Zé : - Oi Jão, tô bem nada cara
João : - Mais porque não ta bem? (Pergunta que vc só faz por extrema educação, ou extrema curiosidade, porque no fundo vc está que se foda pra resposta)
Zé : - Meu patrão baixou meu salario, minha mulher ta toda problematica, meu filho só querendo usar aquelas calças coloridas e ouvindo Restart, minha filha chora pelo Justin Bieber, meu carro ta dando problema e com as parcelas atrasadas, o IPTU veio uma facada, meu saldo no banco da negativo, to com o nome no Serasa(...)

Com certeza o João não estava nem um pouco a fim de saber disso, como você também não quer saber se realmente a pessoa está bem ou não, em 99% das vezes que você pergunta 'Tudo bem', como também não responde a verdade quando lhe perguntam,afinal ninguém precisa ficar sabendo da sua vida.
Pior que isso realmente virou habto, por mais que isso me incomode não consigo me desligar dessa hipocresia de perguntar se está tudo bem se eu não vou querer saber. E responder sempre que estou bem mesmo que esteja a beira de um ataque cardiaco, suicidio, matar alguém, surto psicotico, overdose, etc.

Postado por Thami.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Milagres Ainda Acontecem...


Enfim.... minha irmã não posta mais por um simples motivo:
Ela passou na Unicamp.

É ISSO MESMO, BANDO DE TROUXAS... apesar de tudo, de todos e dela mesma, ela passou na Unicamp. UNICAMP MERDAAAA...
Como ela não ta aqui pra comemora, eu vo escreve por ela, pra dar uma satisfação.
Enfim... fazia tempo que ela passou na Unicamp. Até ja começou as aulas dela. É que não é do interesse, nem da alçada de voces essas coisas. Mas tive dó de voces (ela ia escrever de qualquer jeito).

Parabéns maninhaaaaaaa.
Muito sucesso, festas em quantidades rasoaveis, e NENHUMA droga.
Beijos.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

É...


Um dia desses me disseram "não sei se amo mais". Não tive respostas. Como saber se realmente ama? Não tem uma resposta exata. Não tem uma definição correta sobre o que é amor ou o que é amar. É o sentimento mais indescritível que existe. Não é como ódio, em que voce sente o sangue ferver, em que sente o coração enxer-se de ira e escorrer pelas veias uma vontade insana de machucar, de humilhar, de ver a morte. Não é como o orgulho, que nos enxe de glória e nos resplandece à nós mesmos, que nos cerca de espelhos e nos corrompe, gerando ódio e amargura.
Amor é uma coisa bizarra. Não tem palavras que descrevam. Talvez algumas atitudes mostrem certo amor, mas nada sólido. Eu não tenho uma definição de amor, só sei que amo. Como eu sei, eu não sei. É uma sensação estranha. Um temor, junto ao desespero. Um extase misturado com paz. Uma leveza. Uma loucura. Um olhar. Um beijo.
Saber se ama é não entender, não resistir. É sentir o cheiro e arrepiar-se. É querer estar mais perto estando do lado. É desesperar-se ao ver que se vai. Desesperar-se ao ver que ainda vem. É perder os sentidos aos braços do outro, é entrar em devaneios ao som da voz. É querer cada vez mais, tendo tudo. É a contemplação. É não ver-se com mais ninguem, não desejar mais ninguem. É sentir-se só na multidão. Sentir o mundo fora dos pés enquanto conversa. É desejar a felicidade do outro acima da própria. É engolir o ego para fazer sorrir. É ser forte quando um é fraco, ser fraco quando deve ser fraco. É perdoar. É ser perdoado. É ser infinitamente incapaz de fazer sofrer. E se acontecer, ser infinitamente capaz de reconhecer, de chorar e redimir-se.
É ser um só corpo, livre e acima de todos os outros.


Te amo minha menina.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Ela não é mais a mesma

Não sei o que está acontecendo, mas percebo que ela está diferente... comigo.
Antes eu chegava em casa e era notavél a alegria dela, nos abraçávamos, brincávamos de brincadeiras babacas, até rolavámos no chão.E agora percebo que quando chego, sou indiferente pra ela.
Ontem mesmo quando cheguei em casa, ela se esquivou antes mesmo de eu ir abraça-la e beija-la.
Tudo começou quando ela começou a dormir na sala, eu falava pra mim mesmo 'Ah é o calor, o quarto é muito quente.' Mas já vi que 'o calor' é eu não querendo admitir pra mim mesmo a realidade.
Eu faço de tudo pra ela, vivo por ela, e é assim que ela me retribui.



Ela, é a Polly... a minha cachorra.
È... realmente estou no fim do poço.

Postado por Thami

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Zorra, shit, zorra

Nesse exato momento estou me sentindo em um chiqueiro 3x3(eu acho)
Vou descrever as coisas que vejo a minha volta para vocês leitores (se é que alguém vai ler) poder entenderem meu estado atual.
Vejo duas portas semi-abertas do guarda roupa que pra fechar tem que arrumar algumas coisas; Na mesa do pc : - um celular em decomposição que infelizmente é o que eu uso, o celular da minha mãe, 3 currículos e uma caneta em cima deles, e varias marcas de copos;
Em cima da cama : - minha mochila um secador de cabelo, uma escova de cabelo cheia de cabelo, lençol desarrumado, ursinho jogado, edredom desarrumado, uma camisetinha usada jogada, uma jardineira jeans, dois shorts e uma blusa limpa, um short do pijama usado, um outro shorts jeans usado e um sutiã , não usado;
Em cima do puff : - uma sainha jeans, o cinto da saia, uma blusa usada, um colete preto usado, uma camisa xadrez, um par de meia usado, uma regata branca que não é minha, um pacote de absorvente fechado, duas sacolas de super mercado, e uma blusinha limpa dobrada;
No chão : - uma crocs, um par de peeples, uma lixinha de unha, uma embalagem de alcool em gel caida, uma garrafa de vinho vazia atras da mesa do pc e o tapete desarrumado.
E daqui a pouco vou dormir...

PS : Eu tenho aquele distúrbio da arrumação, ODEIO bagunça, porém não sei o que houve comigo.


Postado por Thami

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tragicas descobertas no Recife

No final de Novembro de 2010 fiz uma viagem pra Porto Seguro - BA com minha prima Sâmia, e lá conhecemos a Mel do RJ assim que chegamos no City toor, e estávamos no mesmo Hotel.
A Mel ficou conosco a viagem toda, parecia que nos conhecíamos a anos.
Bom... em um dos nossos passeio, resolvemos ir pra Recife de fora em uma Quinta-feira de céu limpo e um sol até que agradavél.

Fechamos o passeio em uma agência de nossa preferência na quarta a noite e acordamos cedo na quinta para arrumar as coisas.
O passeio era incluso Translado de barco, e mergulho com snork nos recifes de corais, tinha também o mergulho com oxigenio, mas optamos pelo de snork mesmo.
Tinha que alugar um par de crocs e o snork, mas a Mel tinha levado dois Snorks, e eu minha crocs, então alugamos apenas dois pares de crocs e um snork.
Fomos pro local de onde o barco iria sair as 10H da manhã se não me engano, nos acomodamos na parte da frente do barco e ficamos nos sentindo no Titanic.



Foi aproximadamente 1H de barco até chegarmos nos Recifes naturais, enquanto isso íamos conversando com um dos guias e curtindo a paisagem.


Chegamos no tão esperado Recifes Naturais, não pudemos descer com as câmeras, mas tinha um cara lá que estava tirando fotos.
Do barco passamos pra um bote que foi até mais próximos do recife, descemos em uns corais meeega escorregadios onde a agua chegava na canela, e ai entendemos o porque das Crocs.
Eu a Sâmia e a Mel demos as mãos e tentávamos nos equilibrar naqueles sabão que são os corais, até começar a entrar na água que dava aproximadamente um palmo acima da cintura. O instrutor nos levou mais pro meio, colocamos os snorks (Como aquilo deixa agente feio).


(Eu LINDA e Mel)
E começamos a curtir o fundo do mar e os lindos peixinhos. (Mel e Eu)

(Eu parecendo o capeta em pessoa)

O instrutor disse que podíamos ir só até onde estava demarcado.Era uma área bem grande, mais ou menos como um campo de futebol, e disse que se fossemos um pouco mais pra lá, onde tinha menos pessoas, podíamos ver tartaruga marinha e outros tipos de peixes, porque lá onde estávamos tinha muita gente que assustam eles.
Pois bem, fui 'um pouco mais pra lá' como ele disse, por cima da agua, olhando o fundo do mar e respirando com o snork. E vi, EU VI uma tartaruga marinha, ENOOOOOOOOORME, ela estava um pouco longe e pra baixo de mim, então pensei - Vou mergulhar e passar a mão nela.
E como pensei fiz, mergulhei e esqueci que o Snork tem apenas 30 CM. Como devem esperar, respirei agua. Começou a entrar agua no Snork, então eu fui ficar em pé pra tira-lo, mas quando fiquei em pé, simplesmente NÃO DAVA PÉ. E eu estava longe das outras pessoas.
Nadar? Bom... eu até me viro em uma piscina sem um snork cheio de agua.
Me desesperei, comecei a me bater e a crocs saio do meu pé, mas eu nem liguei pra croscs, que se dane a croscs, eu só queria respirar.
No sobe e desce na agua, vi que tinha duas pessoas vindo próximo de mim, um cara me pegou e me levou pra onde dava pé.
Enquanto eu retomava o fôlego um imbecil grita - TUBARÃO, TEM FILHOTE DE TUBARÃOOOO
Acho que fiquei da cor de um papel, mas rapidamente o instrutor disse - Não, aqui não tem tubarão, é só um cação.
Ufaaaaaaaa! era só o que faltava.
Depois soube que a Sâmia minha prima também se afogou, no mesmo momento que eu, e fomos as mais famosas no barco na hora de voltar.
As pessoas perguntavam - Foi vocês que se aforagaram?

E minhas descobertas no Recife foram :
- Cação não é filhote de tubarão
- Os intrutores não avisa que 'um pouco mais pra lá' pode ter de 5 a 10 metros de profundidade
- Os corais cortão o pé
- Aprender a usar Snork antes do mergulho é fundamental
- Saber nadar é fundamental
- E quando vc está afogando, vc não se importa em perder seu calçado novo

PS : Nessa foto estavamos voltando como se nada tivesse acontecido


(Mel, Sâmia, Eu)

Postado por Thami

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Leve engano

Toda vez que saiu, pra alguma balada, barzinho ou qualquer festa em que bebo, costumo ficar alegre, bem ligada e me sentindo mais inteligente, capaz de aprender melhor , talvez por a bebida desinibir um pouco. OBS : Beber uma quantidade moderada pra ficar alegre, e não encher a cara de cair e ficar rindo a tôa.
Pois bem, toda vez que chego na aula me bate um tremendo sono, e minha bateria se esgota a partir do momento em que entro na sala, e o grau de concentração vai lá em baixo, ainda mais quando a aula é extremamente chata.
Então pensei 'Quem sabe se eu beber um pouco antes da aula eu fico ligada e capaz de captar melhor o conteúdo?'
E foi isso que fiz ontem, Segunda - feira, antes de ir pro técnico a noite.
Eu entro as 19H, saio de casa umas 18:20/30, por aí, então comecei a beber as 17:30 aproximadamente. Tomei meio copo de vinho, uma latinha de cerveja bem gelada, pois estava bem calor, depois mais meio copo de vinho, e mais um pouquinho e mais uma latinha de cerveja.
De estômago vazio, pronto, já estava um pouco alegre. E lá fui eu pra aula, mas claro que antes peguei um trident pra disfarçar o hálito de álcool.

Cheguei a conclusão que o efeito de sentir mais inteligente, e ligada só funciona em um local onde tem musica, amigos e etc. Pois agora vou relatar o que me ocorreu durante a aula.

'Entrei na escola, estava sã é claro, fui pra sala de aula e tropecei no negocinho perto da porta, mas isso acontece com quase todo mundo. Falei oi pro pessoal e sentei na minha mesa, e logo após o professor de TI entrou na sala e disse - Vamos pro laboratório de informática na sala 11.
Levantei e fui seguindo o pessoal, e peguei o computador no final da sala.
Liguei o computador, entrei no facebook enquanto o professor explicava alguma coisa, e foi batendo uma pequena sonolência.
Ele mandou o material da aula no e-mail da sala, e passou a nova senha na lousa.
Senha difícil pra caramba, digitei 3 vezes pra poder entrar, estava ruim de ver as teclas, tinha letra, numero e siglas do tipo #$¨&@. Não sei pra que tudo isso em uma senha --'.
Eu abri o e-mail, e deletei, como sempre faço em casa.
Passado uns dois minutos um aluna diz sei lá o que e o professor diz - È sempre tem um pra estragar a aula, alguem deletou o e-mail. Vou mandar de novo, mas se isso acontecer novamente vou tomar providências, porque isso é uma falta de respeito com os colegas e infantilidade.
Nisso eu estava morrendo de rir, até mole de rir. Acho que ele não me vio, e se vio não disse nada.
Dormi os 10 últimos minutos da aula, e depois comi no intervalo. Nas outras aulas eu já estava bem normal :D'


Postado por Thami

Sad... but True...


Todo mundo na vida ja fez burrada, ja passou por situações constrangedoras e ja teve seus vícios. E como homem é um ser racional em 80% das vezes, vim mostrar pra voces algumas coisas que todos os homens (pelo menos os da minha idade) ja fizeram.

- Mijar no muro.
- Mijar no poste.
- Mijar na placa.
- Mijar fora do vaso.
- Fingir que o pinto é a nave do Space Impact enquanto mija no mictório.
- Ver qual naftalina pula mais alto enquanto mija no mictório.
- Cuspir.
- Cuspir no copo pra ninguem mais tomar.
- Catarrar.
- Competição de quem catarra mais longe.
- Coçar o saco em publico.
- Coçar a bunda em publico.
- Cheirar o proprio sovaco pra saber se esta com "CC", em publico.
- Empinar pipa.
- Empinar pipa [2].
- Trocar pornografia.
- Comprar pornografia.
- Ficar acordado até as 2 da manhã na sexta a noite só pra assistir CineBand Privè.
- Ter fantasias com a mãe de algum amigo.
- Ter fantasias com alguma professora.
- Ter fantasia sobre um menage.
- Procurar pornografia sobre menage.
- Falar sobre fantasias/pornografia/mulher/futebol enquanto faz qualquer coisa.
- Pensar em sexo a cada 2 minutos.
- Repudiar um gay.
- Sentir nojo de uma pessoa quando descobre que é gay.
- Não sentir nojo de uma pessoa quando descobre que é lesbica.
- Não reparar no cabelo da esposa/noiva/namorada/ficante/professora/mãe/qualquer mulher quando ela vai ao salão.
- Não repara na roupa que usa.
- Só repara na roupa da esposa/noiva/namorada/ficante/professoa/menina da rua quando é curta demais.
- Não repara nas unhas (tanto dela quanto dele).
- Piorar uma TPM.
- Não reparar em nada enquanto assiste futebol.
- Não querer trabalhar.
- Não querer estudar.
- Querer processar a escola, ganhar 1 milhão e parar de fazer tudo, menos sexo.
- Querer fazer sexo com 80% das atrizes de hollywood.
- Querer fazer sexo com 100% das atrizes da Brazzers.
- Ficar bebado.
- Cuidar de bebado.
- Falar merda bebado.
- Fazer merda bebado.
- Ter aminésia aos sabados.
- Ter ressaca aos sabados.
- Acordar em lugares desconhecidos aos sabados.
- Acordar ao lado de pessoas desconhecidas aos sabados.
- Ouvir merda do chefe na segunda, por alguma coisa que voce fez na sexta.
- Odiar segundas-feiras.
- Amar sextas-feiras.
- Sentir tédio profundo às quartas-feiras.
- Sentir decepção profunda domingo à noite.
- Rir absurdamente da desgraça dos outros.
- Não ser nem um pouco cavalheiro.
- Pensar (escrever) essas coisas sem nem um pouco de pudor.

Ficaria eternamente escrevendo isso, mas infelizmente eu tenho que deixar o ócio e trabalhar.
Ódio.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

OH SHIT!


Estava meditando sobre o nome do blog. "Oh Shit!" é uma expressão semelhante a ou "Puta que la merda" ou "Cacete". Uma expressão mais moderna para se comparar seria: "FFFUUU". Enfim, estava meditando nas situações em que passamos e dizemos com o fundo da alma: OH SHIT!

No transito:
- Hahahahaha... presta atenção na pista ae...
- Hahaha... to prestando mano...
- Beleza... termina de conta o bagulho ai...
- Então, a gente tava saindo do restau... (capivara entra na pista) OH SHIT!

***

- Cuidado crianças na hora de descer hein... olha pra ve se não vem carro...
- Ta bom pai...
(Garoto olha pela janela abre a porta)
(Pai olha o menino descendo e ve um motoqueiro)
- OH SHIT!

No mercado:
- Menino, pára de corre com esse carrinho...
- Eu não to correndo mãe...
- To mandando parar... se voce vira esse carinho voce vai leva uma surra...
- AAAi... ta bom...
(Conitnua correndo)
(O carrinho faz a curva muito rapido, perde o controle, começa a capotar)
- OH SHIT!
(Ve a mãe furiosa caminhando em sua direção)
- OH SHIT!²

***

- Mãe, posso pegar os ovos?
- Pode... mas cuidado pra não derru... OH SHIT!

***

- CPF na nota?
- Sim...
(Imposto de renda)
- OH SHIT!

Em casa:
(Pai entra no quarto do filho)
- E aí filhão... vamo joga videoga... OH SHIT!

***

- Mãe... posso te ajudar a cozinhar?
- Pode...
- Que é isso?
- É a panela do feijão... não abre senão... OH SHIT!

***

- Vamo frita batata?
- Bora la...
(Oleo pega fogo)
- OH SHIT! Faz o que agora?
- Sei la... taca água...
(Joga um copo d'água)
- OH SHIT!²

***

- Mi, vai faze arroz...
- Ta bom... (¬¬')
(Depois de 20 minutos)
- Tamires... que cheiro é esse de queimado?
(Vai na cozinha ver o arroz)
-VOCE NÃO POS ÁGUA NO ARROZ???
- OH SHIT!

***

- Mãe... vo faze um bolo pro Thiago...
- Gente... Graziele vai fazer bolo...
- OH SHIT!



OBS: Todas essas são situações verídicas vividas por mim ou por amigos meus.
OBS²: Agora, Tamires ja sabe que tem que por água no arroz.
OBS³: O bolo da minha namorada ficou gostoso... apesar de todo mundo fica zuando ela. Pelo menos bolo ela sabe fazer.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Cicatrizes...

Existe um velho ditado que diz: "Quem bate se esquece em quem bateu, mas quem apanha se lembra de quem apanhou". É uma verdade, mas não se aplica a todos. À mim, por exemplo, não se aplica. Em partes talvez. É involuntario. Não são coisas que nos lembramos, por que queremos nos lembrar. São memórias, muitas vezes mortas e apodrecidas, que se deturpam e pioram cada dia mais, que simplesmente vem à mente e nos assustam, ou nos enxem de ódio e rancor, que nos amargam. São repentinas e medonhas, inescrupulosas e sádicas. É como se olhasse para meu corpo nu ao espelho e visse minha pele repleta de cicatrizes e me viesse à mente a história de cada uma.
Como se cada pedaço do meu corpo tivesse uma marca inapagável de quem um dia eu fui, e de quem um dia me odiou. Tenho gravado na mente, como se na própria pele, as marcas do ódio de muitos que comigo conviveram. Sinto nos ossos a dor de cada pedrada, de cada chicotada, de cada soco. Sinto arder na minha carne as palavras. Mas toda a dor, toda memória, toda raiva e ódio que cresce em mim, só serve pra me deixar mais forte. Me da apoio para levantar e seguir em frente. Não me abate saber que me odeiam. Me fortalece.
Mas o ditado diz que quem bate nunca se lembra em quem bateu. Mas eu me lembro. Não sei por que, mas sinto peso em minhas mãos. Sinto sangue escorrendo delas. Não sei explicar o porque, só sei que me sinto culpado pelas pedras que atirei, pelas chicotadas que ja dei. Pelas minhas palavras. Acho que é natural do ser humano se sentir culpado por algumas perdas, ou por atitudes, mas não carregar um jugo eternamente. Creio que isso me acorrenta à realidade de que todos somos falhos e eu mais ainda. De que eu não sou normal. Creio que vejo em minhas feridas, as feridas dos outros, e sinto em mim a dor dos outros. De que o mundo gira em um sentido e eu corro no sentido contrario, fugindo de tudo isso. Creio que por ser desse jeito, sinto mais do que os outros, carrego mais que os outros, sou mais forte que os outros. Por causa disso, eu consigo fazer das minhas cicatrizes a minha força, e das cicatrizes alheias, as minhas chagas.
Acho que o fato de ter causado dor há tempos, me faz sentir dores triplicadas hoje. Por um lado é bom. Sinto-me forte, experiente e inabalado. Por outro lado, tenho insonia. Insonia por medo de passar por tudo de novo, insonia por ver todo dia as mesmas imagens antes de dormir. Imagens de quem eu realmente sou: fruto de dores.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Um Dia...

Um dia quente. Não exaustivamente quente. Mas faz sol. Digamos, um dia agradavel. A brisa fresca diminuia a sensação térmica e refrescava o ambiente. Nenhuma nuvem sequer. As árvores, com suas majestosas folhas novamente verdes após o inverno, remexiam-se ao som das aguas mansas do lago. Uma nevoa fria e branca pairava sobre as aguas, e tornava-se cada vez mais densa ao se aproximar das montanhas ao horizonte. O vale era belo. Durante o inverno, morto, mas assim que a primavera chegava, tornava-se um paraíso. Ao longe, as pastagens antes secas e amarelas, davam lugar ao capim alto novo que dançava com o vento. Passaros cantam.
A casa era a uns 50 metros da beira do lago. Uma baixada de cascalhos separava a porta dos fundos do lago. Uma casa grande, branca, de madeira. Grandes janelas em todos os lados da casa. Um ninho campestre. Vazia. Não completamente, mas vazia. A casa parece morta, semelhante ao inverno. Mora um senhor ali. Há 25 anos ele mora la. Todos os dias sua rotina é acordar cedo, preparar o café, comer com sua esposa à mesa, sair, cuidar da grama, enquanto sua mulher cuida das roseiras, voltar para sua varanda e apreciar a perfeição do vale em sua cadeira de balanço. Almoçar e ir na cidade com a mulher. Mas havia uma semana aproximadamente que sua rotina fora quebrada. Não tinha mais mulher para cuidar das roseiras. Nem para acompanha-lo durante o café, ou durante sua ida à cidade. Não havia mais o motivo para apreciar a perfeição do vale, pois ela tinha morrido.
Agora, a casa está naufragada num vazio profundo, como se perdida numa neblina. Mas hoje é um dia diferente. O sol brilha mais forte nessa quase tarde de primavera. É quase meio dia e a casa permanece estatica. Nem um movimento sequer. Mas hoje é um dia diferente. Não há mais solidão na casa. Não existe mais o peso da exclusão. A partir de hoje o vale volta a ser perfeito. Volta a ser o paraíso das manhãs primaveris. Exatamente como era antes, exceto pelo pobre velho que, agora, com a brisa balança com seu pescoço destroncado sob a magnifica copa do carvalho velho plantado ao lado da casa. Tudo exatamente como era pra ser: Uma bela tarde de primavera.






Não faz sentido, nem é agradável escrever sobre suicídio quando se tem tudo para uma história feliz. O que não faz mais sentido ainda é saber que realmente acontece.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Minha Inspiração... Se Foi...


Não consigo mais escrever. Depois de tempos sem escrever algo que realmente me fizesse sentir vivo, util, ou capacitado pra escrever, simplesmente não consigo mais compartilhar nada de novo, nenhuma opinião nova, nada. Sinto que ultimamente não tenho tido experiencias suficientemente boas para desenvolver uma narrativa. Experiencias nem com outros, nem comigo mesmo. Não consegui gerar nem sequer um novo ponto de vista sobre qualquer coisa. Nada tem me afetado. Nem as festas, nem o chegar do novo ano. Nem os meus novos projetos, nem os novos projetos dos outros. Nada tem me despertado animo, nem me criado supresa ou sentimento de ansiedade. Simplesmente tenho sono. Tenho visto o passado, os meus textos, as minhas experiencias como um album em sépia. Como um filme em stop motion em terceira pessoa na qual o protagonista sou eu.
Vejo minha vida atual em escala de cinza. Um preto e branco insosso. Uma tentativa frustrada de um Cult à lá Charles Chaplin. Uma vida de revoluções mentais mortas, e palavras engolidas. De um tédio monstruoso e desanimo profundo. Sinto que meu corpo é resistente o suficiente para aguentar tudo isso e mais um pouco, sem ceder, sem vacilar, tropeçar ou tremer. Sinto que minha alma esta cheia de sentimentos, suficientes para não me fazer chorar, e me fazer assistir e rir de tudo como uma Fabula de Esopo com final previsível e moralista da qual eu não faço parte. Sinto meu espírito confortavelmente sentado em sua poltrona, conformado com a situação, enquanto meu ego é massageado por involuntarias lembranças. E minha tríade permanece estática enquanto meu mundo gira em torno de mim mesmo, morto e engaiolado.
Nada de novo. Nada de surpreendente. Nada da qual sinta vontade de expressar. Sinto-me preso em mim mesmo, escravo da minha morbidez. Sedentario em minhas visões turvas e sem nexo, na qual vago permanentemente em busca de mim mesmo. Em busca de algo novo. Em busca de uma inspiração pra voltar a escrever.
Acho que nesse vazio todo, acabei de encontrar algo. Não sei de que serve, não sei o que é. Acho que minha inspiração do momento é o vazio que me cerca. Nós somos a nossa própria inspiração. Nós somos nosso próprio destino. Nós somos nosso caminho, nosso texto e nossas surpresas. Nós nos fazemos novos a cada manhã. Só depende de nós. Eis que achei então meu problema: Minha morte não esta na falta de experiencia, e sim na falta de busca por tais experiencias.
Não preciso de inspiração pra escrever. Não preciso que aconteça algo novo pra escrever. Eu sou o que escrevo, eu sou o que vivo, eu sou o que sou, independente de quem, onde, como, quando, por que e todas as outras interrogações possíveis. Ninguem sabe o que sou. Nem mesmo eu sei. Por isso continuarei vagando e divagando em busca de mim mesmo, no meu mundo cinza e insípido, ou no meu desconhecido novo mundo, diferente de tudo que ja vi e ja tive.
Tenho uma leve impressão de que voltei a escrever.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Dia escuro


Ontem foi um belo Sábado pela manhã. O dia estava claro, algumas nuvens que deixava o céu ainda mais bonito. A tarde as nuvens brancas começaram a ficar cinzas, e então começou a chuva e o dia ficou escuro.

Fiquei olhando a chuva pela janela do quarto, e viajando em minha vasta fonte de imaginação.

Aquela tarde escura em que nada faz o mínimo sentido, em que vc quer matar o tempo, enquanto ele te mata silenciosamente. E de repente, evaporamos, antes mesmo da chuva terminar...

Cheguei a conclusão que a loucura não é uma ruína, mas sim um beneficio da imaginação. Ai depende muito do ângulo que vc realmente a vê.

Naquele momento de total observação me achei 'crazy', talvez por pensar nisso sem algum motivo especifico, ou talvez especifico até demais...

Dias escuros, dias escuros...


Postado por Thami.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Trabalhar = Fome , fome , fome

São exatamente 01:48 da matina de uma quarta-feira, meu primeiro post do ano, e eu acabei de grelhar um filé de frango na churrasqueirinha eletrica e esquentar o arroz da janta.
Caracaaaaaaa que fome. Mas bem... não é sobre isso meu post.
Já começo a sentir o peso do ano de 2011, pois estava até minutos atrás procurando emprego. Terminei o ensino médio, logo mais concluo o técnico e lá se foi minha boa vida de apenas estudar. Agora vai ser trabalhar e estudar, essa é minha meta pra esse ano, mas agora só preciso de um ... emprego.
Fiz meu currículo, sem muito o que colocar nele mas ta feitinho, enviei pra váaaaaarias empresas e agora é esperar o telefone tocar...
Acho que estou fazendo isso a mais de 2 horas aqui no computador procurando vagas pra empregos, é uma proposta pior que a outra pra estagio, meu Deus, da até vontade de fazer mala bares no sinal, porque até isso deve ganhar melhor que esses salarinhos que eles propõe.
Quase chorei aqui... mas vou guardar minhas lágrimas caso ninguém me retorne marcando uma mera entrevista pra ganhar a bostinha de um salarinho.
E a minha conclusão foi : Se procurar emprego me fez jantar pela segunda vez a 1 e poco da manhã, IMAGINE TRABALHAR!!!
Vou ter que ganhar pelo menos pra pagar uma academia.

Ps : Se alguém tiver alguma proposta de emprego, favor entrar em contato comigo. Atenciosamente Thami Menas.
Ps2 : Estou sem criatividade pro Titulo do post

Postado por Thami