Quero minha mãe...

Queridos compatriotas, debeis e inuteis (por que quem trabalha não le esse tipo de blog), estou aqui mais uma vez (desocupadérrimo pra variar) escrevendo pra voces (ou não) sobre os ultimos tres dias que não estive presente na sociedade. Minha pessoa foi recolhida para um hotel no meio do mato. Literalmente no meio do mato. Olhava para a direita e apreciava varias arvores de tons de verde diferentes. Olhava para a esquerda e não via nada, alem de plantas, galhos, pedras e flores. Mas quem se importa com isso quando se esta em um hotel de sete (sim, sete... por que cinco é coisa de pobre) estrelas? EU. Por que era um hotelzinho boqueta viu. O Dona Rosa Quitinet's que tem meia estrela de latão enferrujado, com certeza sabe atende melhor os seus mendigos, por um preço muito mais acessível.
Me diz: No horario da janta (18:00 às 22:30) voce espera o que no Lounge do Hotel? Uma bela duma janta, com tudo o que tem na sua casa, na casa do vizinho e na do prefeito. Beleza. Depois de andar o dia inteiro e se conformar com um Cup Noodles que era mais duro que o hashi (eu aprendi a come de pauzinho *-*) e um molho mais sem gosto que agua quente, eu chego no hotel e a comida da noite ééééé: Macarrão ao Alho e Óleo. So isso. Nesse momento, morri. Fui ao céu. Cumprimentei São Pedro "e ae, como vai? Beleza" e voltei pra Terra, onde encontrei na minha frente um prato de macarrão ao alho e óleo, adivinha como? SEM SAL. Morri de novo, e dessa vez fui mais longe. Cumprimentei Abraão, Isaque e Jaco, e depois voltei ao meu lugar, pra comer o bendito macarrão.
Café da manhã também era uma maravilha: Pão, pão torrado e pão com geléia. Todos adaptados para o paladar espetacular dos nativos: com o mínimo de sal possível. Um sonho. O lugar, sensacional. Uns lustre que custam (com certeza) mais que uma chacara no Polo (so para indaiatObanos). Incrível. Umas obra em preda (pobrestyle mode on), uns vrido decorado, umas coisa de outro mundo. Simplesmente fantástico. Fiquei uma meia hora babando na recepção. Não tem como descreve. Tem que olhar pra saber. E minha tia (pra não perde o costume) fico reclamando o dia todo. Mas como ja falei, pensa e cachorro-quente que ta safo. Um jardim que me fez lembrar do Palácio de Versalhes, na França. Enfim, tudo do bom e do melhor.
A unica coisa constrangedora que eu achei, foi o Onsen coletivo. Manja aqueles macacos que ficam num lago quente no meio das pedras (tipo os da foto)? Então, existe isso. Chama Onsen. Fica la, todo mundo deitado na agua, relaxando, curtindo a vibe da agua quente, recostado na pedra, nu. Completamente Nu. Eu não fiquei (ainda) totalmente retardado da cabeça, portanto eu não participei de uma baixaria dessas. Imagina, EU, NU, com mais um bando de JAPONES... AH TAH. Não estou totalmente insano.
Enfim. To com sono, to cansado. Cansado, por que o japa que dirigiu o carro, levou mais de 6 horas pra fazer um percurso de 300Km, so por que ele parava em todos os postos. Se tivesse um posto a cada 10 metros, ele parava. Fora quando ele simplesmente encostava o carro e dormia. Sim, DORMIA. Tipo assim: "to cansado", para o carro no estacionamento, pucha um ronco rapidinho, depois volta a dirigi. Uma maravilha. Eu consegui ler 48 capítulos do Símbolo Secreto de Dan Brown so na viagem de ida. Enfim, não tenho mais o que escrever e to aqui sentado olhando para a tela do computador, enquanto o ex-vocalista do Pantera Cover me fala como é a vida na roça.
Vo dormi. Abraços a todos os meus fiéis leitores (sempre quis dizer isso), se é que alguem le essa merda toda que eu gasto uma cota do meu dia pra escrever.