quarta-feira, 30 de junho de 2010

De volta à realidade...

A incrível arte de sobreviver a mais de 20 horas de vôo foi provada mais uma vez pela minha pessoa. Eu voltei. Sai daquele sistema meticuloso e infernal, para voltar a desordem e completo caos do nosso país.
Foi maravilhoso.
Sai de Osaka no Japão as 11 e pouquinho da noite, depois de uma serie de burocracias de pesagem e etc. etc., cruzei as Indías Orientais, a China e mais alguns países la, e pousamos tranqüilamente em Dubai (de novo) nos Emirados Árabes. Dessa vez eu estava bem acompanhado. Um mato-grossense, uma amazonense e dois paulistas. DOIS PAULISTAS. Enfim. Ficamos 6 horas no aeroporto de Dubai, esperando o nosso avião. Embarcamos sem nenhuma burocracia, e voamos constantemente até o Aeroporto Internacional de Cumbica - Guarulhos - São Paulo - Brasil. Chegamos, descemos, e tivemos que preencher uma fixa da alfândega perguntando se tínhamos armas ou munições nas malas, ou plantas ou animais, ou sementes e essas coisas. Depois de preenchida a fixa, fui passar pelos canas federais. E pra matar a saudade da minha terra, eu fiquei esperando por mais ou menos 40 minutos na FILA.
Brasileiro adora fila. Ele reclama, reclama, reclama, mas não vive sem uma. Ve uma fila ele ja entra, nem ao menos sabe do que se trata a fila. Enfim, fiquei na fila. Depois de 40 minutos aproximadamente, passei pela policia federal e me dirigi pra pegar minha bagagem que havia sido despachada ainda no Japão. Aquele inferno de gente. Ninguem sabe espera a vez, fica enfiando o carrinho no pé dos outros, empurrando pra chega perto da esteira, AAAH, uma desgraça.
Depois de pegar a mala, fui no Duty Free compra um perfume pra minha mãe e tals. Depois mais uma beleza de fila pra passar na alfândega. Ninguem sabia onde era a entrada da fila. Não tinha um animal pra informa, ou pra organiza. O boçal do infeliz do funcionario não podia, por que ele tava muito ocupado olhando o crachá dele. Um velho atras de mim batendo o carrinho na minha perna, eu quase mandei ele toma no centro do meio do olho. Enfim. Mais uns 40 minutos pra passa na alfândega. O tiozão olho pra mim, com uma mala só, e deixou eu passa na boa. Quando eu olho pro corredor do lado, uns caras com 4 malas cada um, todos indo pra revista. Sorte minha. Se eu fosse pra revista, ia volta metade das minhas compras. Ou não.
Mas é isso ai. Ainda não acostumei com o horario, e to morrendo de sono. Vo nessa tira um cochilo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário