Hoje, logo agora de manhã, senti um ódio tão profundo que se tivesse armado, teria descarregado o pente na cabeça de alguem. E logo depois de descarregar o pente, ajoelharia no peito do indivíduo e bateria com a a coronha nos restos da sua cabeça, até não sobrar nada alem de sangue, vestígios de cérebro e cabelo, e uns pedaços de pele aleatórios espalhados pelo chão. Tudo isso por que?
Pelo fato de que o mundo sempre muda para PIOR. Nunca existe um fato (um unico fato) que voce olhe e fale: "AAAH, agora sim!". NÃO, é sempre a mesma frase: "mas que merda isso ai". E o pior de tudo é que não existe esperança. Quando voce tenta, por algum motivo qualquer, olhar pro mundo e ver esperança em qualquer coisa, SEMPRE vai te um corno maldito pra faze merda e destruir suas esperanças. Tudo isso por causa que eu estava discutindo sobre musica, enquanto tomava café e comia Passatempo.
Eis minha frustração: Essas bandas novas da modinha. Não existe isso cara. Musica deixou de ser musica. Viro comércio. É igual natal, dia das mães, pascoa. É tudo comércio. Não existe mais aquele sentimento de fazer musica com gosto, com raça, com todos os feelings. Não. Virou dinheiro. Hoje, um cara faz música pra ficar famoso, aparecer na Tv e comer umas menina escrota de 10 anos que acha que é mulher. Musica hoje não tem letra. Musica hoje não tem nada. É tudo a mesma merda. Rock pra mim sempre foi AC/DC, Black Sabbath, Led Zeppelin e o diabo a quatro. Hoje, qualquer boçal que pega uma guitarra, liga num Marshall e num pedalzinho de Wah-Wah, e toca um "tcheco dunco tcheco dunco ra ta ta ta ta" toca rock. VÁ PRO INFERNO.
Sertanejo é outro exemplo. Eu sempre tive o conceito de que sertanjo é a musica folclórica do caboclo interiorano que toma café às 5 da manhã e vai cuida das suas vacas, da horta, e fica o resto do dia curtindo a família, a vibe de uma rede, tocando viola. Sertanejo é modão de viola. É aquele que o peão pega o dia do nascimento do primero filho e faz uma letra e música do cacete, só pra conta como o filho dele nasceu. Musica com história de boi, de chuva, de casa de palha, de nego morto com tiro... de fazenda mesmo... no estilo Tonico & Tinoco, Tião Carreiro & Pardinho, Craveiro & Cravinho... o sertanejo de raíz... o ROOTS do negocio. E não esses Popzinho de corno que canta parecendo que ta com diarréia. As letras todas iguais: Ou tomo um chifre, ou levo uma bota, ou ta dando o chifre, ou ta dando a bota. E todas acabam no mesmo lugar: no bar enchendo a cara. CHEGA DE PALHAÇADA.
E o pior são os caras que querem permanecer no topo da lista. Por exemplo: NXZero. Os caras eram EMOs e merecem ir pro inferno. Eram gays la na epóca que Emo tava na moda. Agora que os emos (graças a Deus) foram extintos, o que os caras fizeram? MUDARAM O ESTILO. AAAAAAAAAAHHHHHHH... VA PRA @#$%¨&*#$%¨&*. Morram bando de filhos da rapariga quenga morfética aleijada. Morram. Os caras mudam o estilo pra que? PRA CONTINUA VENDENDO. NÃO SATANAIS, NÃO. Se o cara faz musica Emo por que ele gosta, tudo bem que é uma merda, mas ele faz por que ele gosta. Agora, fica mudando o estilo pra vende? Isso é inadmissível. É repugnante e odioso. E o mais odioso ainda é que tem gente que compra, que escuta E QUE DEFENDE. Isso ta errado. Não pode. É contra a lei da fisíca, da lógica, da matemática, do Buda... sei la. É digno de morte isso. Portanto, se um dia qualquer, um avião, carregado de Napalm, nitroglicerina, TNT ou qualquer outro material explosivo e incendiário, cair num show desses caras (todos os traidores, comerciantes, etc.), eu espero, do fundo do meu coração que os primeiros a morrer, sejam os fãs.
sexta-feira, 30 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Medo
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhZsJuDV020729zIj3rv0tH5J6QR7jBGK8Rh3trSaKpN56Wxm33CficRfGAHBYZcJoVnRIC1_DLmNiA0cu1L94UJkGnivU0fe29jjsF9iI4jMqMrhq2Z3UT4LuAAEAtMBPEzAy6NfXrJ8/s320/louro_com_medo.gif)
Com um ano de idade eu acho que meu medo era de minha mãe não me dar a chupeta;
Com 3 meu medo era do escuro ;
Com 5 meu medo era do boneco assassino;
Com 7 de uma mulher velha com a cara toda estourada que eu vi em um filme.
Chupei chupeta até os 7 anos, então esses 4 medos acumularam ,eu não dormia sem minha chupeta, muito menos no escuro com medo do boneco assassino e a velha do filme.
Depois dos 7 parei de chupar chupeta, mas os outros 3 medos continuaram
Com 9 anos meu medo era de crescer peitos, porque eles começaram a dar sinais de que iam se formar;
Com 10 anos meu medo era de que as pessoas soubessem que eu já era 'mocinha';
Com 12 anos meu medo era de não saber beijar quando fosse dar meu primeiro beijo ;
Com 13 anos meu medo era de não ter corpão como as garotas de 15/16 .
E assim foi indo. . .
Hoje com quase 17 não tenho mais medo do : escuro;do boneco assassino(até assisto o filme);da velha do filme;de crescer peitos(agora quero é mais rs);de saberem se sou 'mocinha'(kkkkkkk);de não saber beijar;e de se vou ficar com corpão (bom... me preocupo com isso mas não chega a se considerar medo, kkk).Mas agora descobri um medo pior que todos esses somados juntos, e o nome dele é FUTURO!Meu maior medo é dele, principalmente agora que vou prestar as porra dos vestibulares, e sei que meu Futuro depende do meu desempenho. Mas ai vc me pergunta,o que vc esta fazendo para combater seu medo? estudando?
Não, não to fazendo porra nenhuma, simplesmente estou congelada, não me movi até agora pra ler o conteudo do cursinho que estão dentro do meu guarda-roupa ocupando um bom espaço, acho que o nome disso é DESESPERO!Espero que quando eu tiver 25 anos eu possa falar que meu próximo medo é do casamento, de filhos e tals.Isso também é futuro, mas em uma outra fase!
Com 3 meu medo era do escuro ;
Com 5 meu medo era do boneco assassino;
Com 7 de uma mulher velha com a cara toda estourada que eu vi em um filme.
Chupei chupeta até os 7 anos, então esses 4 medos acumularam ,eu não dormia sem minha chupeta, muito menos no escuro com medo do boneco assassino e a velha do filme.
Depois dos 7 parei de chupar chupeta, mas os outros 3 medos continuaram
Com 9 anos meu medo era de crescer peitos, porque eles começaram a dar sinais de que iam se formar;
Com 10 anos meu medo era de que as pessoas soubessem que eu já era 'mocinha';
Com 12 anos meu medo era de não saber beijar quando fosse dar meu primeiro beijo ;
Com 13 anos meu medo era de não ter corpão como as garotas de 15/16 .
E assim foi indo. . .
Hoje com quase 17 não tenho mais medo do : escuro;do boneco assassino(até assisto o filme);da velha do filme;de crescer peitos(agora quero é mais rs);de saberem se sou 'mocinha'(kkkkkkk);de não saber beijar;e de se vou ficar com corpão (bom... me preocupo com isso mas não chega a se considerar medo, kkk).Mas agora descobri um medo pior que todos esses somados juntos, e o nome dele é FUTURO!Meu maior medo é dele, principalmente agora que vou prestar as porra dos vestibulares, e sei que meu Futuro depende do meu desempenho. Mas ai vc me pergunta,o que vc esta fazendo para combater seu medo? estudando?
Não, não to fazendo porra nenhuma, simplesmente estou congelada, não me movi até agora pra ler o conteudo do cursinho que estão dentro do meu guarda-roupa ocupando um bom espaço, acho que o nome disso é DESESPERO!Espero que quando eu tiver 25 anos eu possa falar que meu próximo medo é do casamento, de filhos e tals.Isso também é futuro, mas em uma outra fase!
Postado por Thami!
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Devaneios...
Não me pergunte o por que desse post. Apenas escrevi. Minha situação emocional no momento não é das melhores. Muitas idéias, muitos acontecimentos, poucos caminhos, poucas opções, nenhum resultado. Isso me frustra grandemente. Cheguei a chorar ontem. Não tenho vergonha de falar que chorei. Todos choram. Esse negócio de que homem não chora, é mentira. Eu sou homem suficiente pra adimitir que tenho medo, que choro, que erro, que preciso dos meus pais, que uso rosa e que posso pedir informação no transito. Chorei. Não sei o que fazer mais. Não é que não sei o que fazer, mas simplesmente não há mais nada a ser feito.
Toda rosa um dia murcha, o sol sempre se põe no fim do dia. A noite é sempre mais escura antes do amanhecer. Infelizmente, sinto que ainda são tres da manhã, e vai ficar mais escuro ainda. A vida é cruel. Me pergunto se, realmente é pra seguir, tateando às cegas, ou parar até que o dia apareça. Parar não posso, pois não posso impedir de caminhar quem me segue. Seguir não consigo, pois não enxergo o fim da estrada. E a cada dia que se passa, uma vontade de simplesmente não querer continuar. De permanecer deitado até que a vida melhore. Ou que alguem chegue em casa com uma correspondencia dizendo que sou o novo proprietario da Google. Mas não vai acontecer. Vou continuar aqui. Só mais um na multidão. Tentando caminhar às cegas na contra-mão do mundo. Não sozinho. Jamais sozinho. Mas entre a pessoa que me acompanha e a minha pessoa, existe algo. Ou alguem. Ou varios alguens. Ou apenas eu mesmo. Eu sei que ela está la. Eu escuto. Minha alma sente. Mas não posso ver. Até posso, mas é dificil.
No momento me encontro entre o desespero e a melancolia. Mais à beira do desespero. Dói. Vontade de correr e atropelar tudo o que esta na frente não me falta. Falta a força. Não ando mais por mim mesmo. Alguem me empurra. Ou carrega. Ja não sei ao certo. Só sei que nada sei. Ou penso que sei e não sei. Penso. Aquela expressão: Penso, logo existo. Falsa. Penso, logo pensei. Seria mais sensato. Existir é um fato medíocre. Todos nós existimos. Ou isso é Matix, e nada é real? Existir e viver é só uma questão de intensidade. E intensidade não tem sido a expressão mais proxima da minha existencia. Sim, minha existencia. Parei de viver a partir do momento que parei de caminhar.
Mas é só até o dia amanhecer. Tudo volta ao normal. Vou poder caminhar, ver quem me acompanha, olhar nos olhos e dizer: Obrigado. Ou acenar com a cabeça. Ou os dois. Ou dizer as tres palavras mais ditas hoje em dia: Eu te amo. Eu não tenho medo de amar. Amor não é tão diferente do ódio. O problema é que os odiosos odeiam dizendo que amam. E os que não amam dizem que amam para não parecerem estranhos. E os que amam tem medo de declarar, pois ninguem mais sabe se é amor ou deixa de ser. Ninguem mais sabe se é realmente um "eu te amo" do fundo da alma, com o conhecimento de que é o amor; ou se é um "eu te amo" dito como um caloroso "bom dia vizinho, como vai?". Pois nem isso mais sabemos fazer. Odiamos quem nos ama, e amamos quem não nos vê. Nebuloso. Mas logo logo vai amanhecer. E espero que não seja um dia de chuva.
Toda rosa um dia murcha, o sol sempre se põe no fim do dia. A noite é sempre mais escura antes do amanhecer. Infelizmente, sinto que ainda são tres da manhã, e vai ficar mais escuro ainda. A vida é cruel. Me pergunto se, realmente é pra seguir, tateando às cegas, ou parar até que o dia apareça. Parar não posso, pois não posso impedir de caminhar quem me segue. Seguir não consigo, pois não enxergo o fim da estrada. E a cada dia que se passa, uma vontade de simplesmente não querer continuar. De permanecer deitado até que a vida melhore. Ou que alguem chegue em casa com uma correspondencia dizendo que sou o novo proprietario da Google. Mas não vai acontecer. Vou continuar aqui. Só mais um na multidão. Tentando caminhar às cegas na contra-mão do mundo. Não sozinho. Jamais sozinho. Mas entre a pessoa que me acompanha e a minha pessoa, existe algo. Ou alguem. Ou varios alguens. Ou apenas eu mesmo. Eu sei que ela está la. Eu escuto. Minha alma sente. Mas não posso ver. Até posso, mas é dificil.
No momento me encontro entre o desespero e a melancolia. Mais à beira do desespero. Dói. Vontade de correr e atropelar tudo o que esta na frente não me falta. Falta a força. Não ando mais por mim mesmo. Alguem me empurra. Ou carrega. Ja não sei ao certo. Só sei que nada sei. Ou penso que sei e não sei. Penso. Aquela expressão: Penso, logo existo. Falsa. Penso, logo pensei. Seria mais sensato. Existir é um fato medíocre. Todos nós existimos. Ou isso é Matix, e nada é real? Existir e viver é só uma questão de intensidade. E intensidade não tem sido a expressão mais proxima da minha existencia. Sim, minha existencia. Parei de viver a partir do momento que parei de caminhar.
Mas é só até o dia amanhecer. Tudo volta ao normal. Vou poder caminhar, ver quem me acompanha, olhar nos olhos e dizer: Obrigado. Ou acenar com a cabeça. Ou os dois. Ou dizer as tres palavras mais ditas hoje em dia: Eu te amo. Eu não tenho medo de amar. Amor não é tão diferente do ódio. O problema é que os odiosos odeiam dizendo que amam. E os que não amam dizem que amam para não parecerem estranhos. E os que amam tem medo de declarar, pois ninguem mais sabe se é amor ou deixa de ser. Ninguem mais sabe se é realmente um "eu te amo" do fundo da alma, com o conhecimento de que é o amor; ou se é um "eu te amo" dito como um caloroso "bom dia vizinho, como vai?". Pois nem isso mais sabemos fazer. Odiamos quem nos ama, e amamos quem não nos vê. Nebuloso. Mas logo logo vai amanhecer. E espero que não seja um dia de chuva.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Salve São Paulo...
Pois é, a vida de trabalhador continua infernal ainda. Continuo pegando dois metros e tomando chuva. Mas graças ao bom Deus, hoje é o ultimo dia.
O ULTIMO DIA.
Uma sexta-feira chuvosa e com uma temperatura rasoavel de 13 graus. São 11:10 da manhã e parece que são 6 da tarde. É incrivel como São Paulo é depressivo. Todo mundo sozinho. Um silencio mórbido na lotação do metro. Na rua, se escuta apenas os carros. Todos os paulistanos presos em sua liberdade. Fétido. Cinza. Muito cinza. A maior cidade do país, totalmente morta. Mas eu gosto daqui. Friedrich Nietzsche disse certa vez: "Odeio quem me rouba a solidão, sem em troca me dar verdadeira companhia". É satisfatório saber que cada paulistano respeita a solidão reciproca de seus semelhantes.
Mas ao mesmo tempo é frustrante ver que todos estão confortaveis em sua solidão. Que é aconchegante ficar só em si mesmo, o que nos faz pensar em desconfiança descontrolada. Quase uma sindrome do panico. Uma fobia de se aproximar de outro ser humano. Uma fobia de se aproximar, ou um desprezo por quem se aproxima. Isso me deixa envergonhado da minha raça. Raça Humana. Mas tudo bem. Ja estamos acostumados com isso, que nem pensamos mais. Mas eu parei pra pensar nisso ontem, depois do curso, quando fui almoçar na Estação da Luz.
O marco do centro de São Paulo. A Estação da Luz, com saída para a Pinacoteca do Estado, o Jardim da Luz e fazendo fundos à antiga Estação Júlio Prestes, a atual Sala São Paulo, a maior e melhor sala de concertos do país, sede da OSESP (Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo) e prédio da Secretaria da Cultura. O primo rico de São Paulo, abriga o primo pobre. Mendigos, catadores de lixo, malabaristas do sinal vermelho, os pequenos desfavorecidos pelo sistema, (como diria Cazuza) "sementes mal plantadas, que ja nascem com cara de abortadas", que infestam as propriedades da estação e seus arredores. E todos, absolutamente todos, sozinhos. Cada um por si, Deus por todos. Absolutamente ninguem com eles, por eles ou para eles. Regra unica de sobrevivencia na grande capital: Olho por olho, dente por dente. Sobreviva e nada mais.
Não estou criticando ninguem, pois eu mesmo não olhei por eles. Eles mesmos não olham por eles. Hoje em dia todo mundo entrou na regra. Não existe mais a verdadeira filantropia. Não existe a verdadeira caridade. Aquela que sai da alma, aquela que não importa pra quem seja, eu quero fazer. Não, não existe. Uns fazem por dó da situação, outros por que se sentem bem em ajudar. Mas nunca pela pessoa a ser ajudada. Sempre são sentimentos pessoais que estimulam a nova filantropia. Não existe mais amor nas ações. Deplorável a situação. A verdade dói, mas a verdade seja dita: Deixamos de ser racionais, para sermos pessoais. Propriedades particulares improdutivas de nós mesmos. Escravos do nosso querer. Infelizmente é assim, e a tendencia é ficar pior.
Mas graças a Deus, hoje é o ultimo dia. Talvez hoje a noite, depois que eu chegar em casa e tomar um banho, eu pare de pensar nessas coisas. Talvez eu volte a andar na linha. Caminhando junto com todos os outros seres que se julgam iguais a mim, e me tratam como algo que não sou eu. Talvez eu pare de pensar em mudar o mundo com palavras e comece a me auto-censurar e me conforme com a situação da humanidade, enquanto tomo meu bom café, sentado na minha poltrona, assistindo novela, de havaianas, totalmente alienado, na minha Zona de Conforto.
Talvez sim... talvez não...
God Bless São Paulo
O ULTIMO DIA.
Uma sexta-feira chuvosa e com uma temperatura rasoavel de 13 graus. São 11:10 da manhã e parece que são 6 da tarde. É incrivel como São Paulo é depressivo. Todo mundo sozinho. Um silencio mórbido na lotação do metro. Na rua, se escuta apenas os carros. Todos os paulistanos presos em sua liberdade. Fétido. Cinza. Muito cinza. A maior cidade do país, totalmente morta. Mas eu gosto daqui. Friedrich Nietzsche disse certa vez: "Odeio quem me rouba a solidão, sem em troca me dar verdadeira companhia". É satisfatório saber que cada paulistano respeita a solidão reciproca de seus semelhantes.
Mas ao mesmo tempo é frustrante ver que todos estão confortaveis em sua solidão. Que é aconchegante ficar só em si mesmo, o que nos faz pensar em desconfiança descontrolada. Quase uma sindrome do panico. Uma fobia de se aproximar de outro ser humano. Uma fobia de se aproximar, ou um desprezo por quem se aproxima. Isso me deixa envergonhado da minha raça. Raça Humana. Mas tudo bem. Ja estamos acostumados com isso, que nem pensamos mais. Mas eu parei pra pensar nisso ontem, depois do curso, quando fui almoçar na Estação da Luz.
O marco do centro de São Paulo. A Estação da Luz, com saída para a Pinacoteca do Estado, o Jardim da Luz e fazendo fundos à antiga Estação Júlio Prestes, a atual Sala São Paulo, a maior e melhor sala de concertos do país, sede da OSESP (Orquestra Sinfonica do Estado de São Paulo) e prédio da Secretaria da Cultura. O primo rico de São Paulo, abriga o primo pobre. Mendigos, catadores de lixo, malabaristas do sinal vermelho, os pequenos desfavorecidos pelo sistema, (como diria Cazuza) "sementes mal plantadas, que ja nascem com cara de abortadas", que infestam as propriedades da estação e seus arredores. E todos, absolutamente todos, sozinhos. Cada um por si, Deus por todos. Absolutamente ninguem com eles, por eles ou para eles. Regra unica de sobrevivencia na grande capital: Olho por olho, dente por dente. Sobreviva e nada mais.
Não estou criticando ninguem, pois eu mesmo não olhei por eles. Eles mesmos não olham por eles. Hoje em dia todo mundo entrou na regra. Não existe mais a verdadeira filantropia. Não existe a verdadeira caridade. Aquela que sai da alma, aquela que não importa pra quem seja, eu quero fazer. Não, não existe. Uns fazem por dó da situação, outros por que se sentem bem em ajudar. Mas nunca pela pessoa a ser ajudada. Sempre são sentimentos pessoais que estimulam a nova filantropia. Não existe mais amor nas ações. Deplorável a situação. A verdade dói, mas a verdade seja dita: Deixamos de ser racionais, para sermos pessoais. Propriedades particulares improdutivas de nós mesmos. Escravos do nosso querer. Infelizmente é assim, e a tendencia é ficar pior.
Mas graças a Deus, hoje é o ultimo dia. Talvez hoje a noite, depois que eu chegar em casa e tomar um banho, eu pare de pensar nessas coisas. Talvez eu volte a andar na linha. Caminhando junto com todos os outros seres que se julgam iguais a mim, e me tratam como algo que não sou eu. Talvez eu pare de pensar em mudar o mundo com palavras e comece a me auto-censurar e me conforme com a situação da humanidade, enquanto tomo meu bom café, sentado na minha poltrona, assistindo novela, de havaianas, totalmente alienado, na minha Zona de Conforto.
Talvez sim... talvez não...
God Bless São Paulo
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Uma cantada bôa
Nós mulheres dizemos que não existe cantada boa, e sim um bom papo e aquele blablabla de sempre.Eu também achava isso até receber uma cantada que me tirou o fôlego!
Bom... aqui vai meu relato sobre a boa cantada que recebi.
Sábado a noite, baladinha com boa musica pra desenferrujar o corpo, uma bebidinha pra dar uma animada no fígado e fumaça de balada pra aquecer os pulmões.
Estava tudo indo muito bem quando resolvi ir até o barzinho pegar uma 'aguinha'. Após pegar a 'agua' fui ao banheiro(ao invés de ter ido antes, mas vai entender, tive que fazer mala bares com o copo), saindo do banheiro um cara parou na minha frente e lá ficou, (até que bem bonitinho)olhei pra ele com uma cara tipo - ¬¬'
ele disse - oi
eu : - oi, posso passar?
ele : - mas é claro
E deu espaço de passagem, quando fui passar ele pegou no meu braço e disse - vc não falou seu nome
eu : - meu nome é thami
ele : - thami
eu : - isso
ele : - thami, se vc fosse um peido eu nunca iria te soltar
Naquela hora senti meu coração bater, parecia que aquela musica alta e agitada estava longe, muito longe, senti o sangue passar nas veias, o corpo quente,
e disse - Meu Deus! e comecei a rir, sem parar
ele : - é sério thami
depois disso conversamos durante uma meia hora ou mais.Sinceramente só não beijei ele ou não deixei ele me beijar por alguns motivos pessoais, mas aquele merecia um beijo.
Postado por Thami
Bom... aqui vai meu relato sobre a boa cantada que recebi.
Sábado a noite, baladinha com boa musica pra desenferrujar o corpo, uma bebidinha pra dar uma animada no fígado e fumaça de balada pra aquecer os pulmões.
Estava tudo indo muito bem quando resolvi ir até o barzinho pegar uma 'aguinha'. Após pegar a 'agua' fui ao banheiro(ao invés de ter ido antes, mas vai entender, tive que fazer mala bares com o copo), saindo do banheiro um cara parou na minha frente e lá ficou, (até que bem bonitinho)olhei pra ele com uma cara tipo - ¬¬'
ele disse - oi
eu : - oi, posso passar?
ele : - mas é claro
E deu espaço de passagem, quando fui passar ele pegou no meu braço e disse - vc não falou seu nome
eu : - meu nome é thami
ele : - thami
eu : - isso
ele : - thami, se vc fosse um peido eu nunca iria te soltar
Naquela hora senti meu coração bater, parecia que aquela musica alta e agitada estava longe, muito longe, senti o sangue passar nas veias, o corpo quente,
e disse - Meu Deus! e comecei a rir, sem parar
ele : - é sério thami
depois disso conversamos durante uma meia hora ou mais.Sinceramente só não beijei ele ou não deixei ele me beijar por alguns motivos pessoais, mas aquele merecia um beijo.
Postado por Thami
terça-feira, 13 de julho de 2010
A saga continua...
Postei ontem a tarde sobre o curso de sampa. Claro que estava uma maravilha, MAS não acabou por ali. Disse que ia almoçar no McDonald's, mas não fui. Andamos por algumas quadras até chegarmos em um shopping que eu não tenho idéia de qual seja o nome. Mas como não podia faltar a gafe do dia, Joana (pseudonimo, para manter o anonimato) pergunta para o guardinha que tava puxando um ronco nervoso na guarita: "Seu guarda, onde tem um McDonald's aqui por perto?". O guarda, com toda sua boa vontade, aponta o shopping logo atras de nós. Dois caipiras na capital que não sabem diferenciar um shopping de um bordel. Joinha pra nós. Enfim, almoçamos no Spoleto (melhor casa de massas em que eu ja comi) e fomos em direção ao maior acumulo de gente feia de São Paulo (depois da Liberdade, é claro): PRAÇA DA SÉ.
Tinhamos que entregar a cópia de um agravo, e protocolar outra copia la no Tribunal. Protocolar ou protocolizar? Qual o termo correto? QUAL? HEIN?? Os dois. Ambas as formas estão corretas e escritas formalmente no nosso querido Dicionário Aurélio. Bem, eu não sei se as duas estão realmente escritas, mas não importa. Ambas estão certas. Portanto....
Descemos na Estação da Sé (com acesso a Linha 3 - Vermelha) e fomos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Um prédio antigo, bonito, bem arquitetonico, num estilo meio greco-romano-anglo-saxonico-hispano-franco-luso-latino-afro-germano-nipo-brasileiro (mentira). Meu Deus do céu. Muita gente feia. Melhor ver briga de galo com foice do que aquilo. Mas depois de dar tres voltas no tribunal, a gente acostuma. Depois de deixar tudo na sala de Protocolos que não era a sala de protocolos, (e de ver um tiozão tomando banho no chafariz) (mentira de novo), voltamos pra casa. E tivemos que trabalhar. Por meia mísera hora.
Bom né? Pode falar. Adoro meu trabalho. Adoro tanto que (ja diria Jeremias) matava mil.
Tinhamos que entregar a cópia de um agravo, e protocolar outra copia la no Tribunal. Protocolar ou protocolizar? Qual o termo correto? QUAL? HEIN?? Os dois. Ambas as formas estão corretas e escritas formalmente no nosso querido Dicionário Aurélio. Bem, eu não sei se as duas estão realmente escritas, mas não importa. Ambas estão certas. Portanto....
Descemos na Estação da Sé (com acesso a Linha 3 - Vermelha) e fomos ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo. Um prédio antigo, bonito, bem arquitetonico, num estilo meio greco-romano-anglo-saxonico-hispano-franco-luso-latino-afro-germano-nipo-brasileiro (mentira). Meu Deus do céu. Muita gente feia. Melhor ver briga de galo com foice do que aquilo. Mas depois de dar tres voltas no tribunal, a gente acostuma. Depois de deixar tudo na sala de Protocolos que não era a sala de protocolos, (e de ver um tiozão tomando banho no chafariz) (mentira de novo), voltamos pra casa. E tivemos que trabalhar. Por meia mísera hora.
Bom né? Pode falar. Adoro meu trabalho. Adoro tanto que (ja diria Jeremias) matava mil.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Tudo pode ficar pior...
Sim. Tudo pode ficar pior. Faz tempo que não escrevo nada. Mas tambem... trabalhando igual um camelo. É exatamente meio-dia e dez, me encontro na Avenida Paulista, São Paulo, na altura da Av. Brigadeiro Luis Antonio, fazendo um curso. Não me pergunte por que, pois nem eu sei. Do que é? De um programa do escritório. Não me tem serventia nenhuma, mas... patrão é patrão. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
Depois que eu cheguei de viagem, fui me familiarizando novamente com o Brasil. Jogos da Copa em barzinhos, cheios de gente fazendo barulho. Ultrapassagens alucinadas, entradas violentas, passar o farol vermelho, buzina, xingos, gritos, motos rasgando pela direita, caminhões, gente atravessando fora da faixa, vededor de bala de farol, malabarista de farol, vendedor de frutas de farol, vendedor de limpador de para-brisas de farol, vendedor de celular de farol. Enfim. São Paulo.
Acordei as cinco da manhã pra pegar o busão pra Saõ Paulo. Acompanhado pela moça que trabalha comigo. Ela nunca andou de metro. Não tinha idéia nenhuma de como é o metro em sampa. Claro, eu trouxe a filmadora. Quando o metro tava chegando, senti o impulso de mandar ela faze sinal pra ele parar, mas me controlei. Coitada. Não ia ser legal. Enfim. Estação do Tiete (agora chamado de Portuguesa), baldeação no Paraíso, desce na Brigadeiro, anda duas quadras e pronto.
Estou sentado ouvindo uma mulher falar coisas que não entendo, não faço a menor ideia do que ela esta falando, e tudo isso me faz lembrar de cachorro quente. E ela acabou de me entregar uma pesquisa, que normalmente seria feita no fim do curso, e não no primeiro dia. A lógica disso, não entendi. Tenho sono e tenho fome. E to com gosto ruim na boca, por causa do café servido aqui. Mais agua do que pó de café. Pra economizar logico. Pobre é uma desgraça. Economiza no pó do café, pra poder fazer mais. Certeza que amanha, vai ser o mesmo café de hoje, requentado no microondas (sm hifem agora). OH MEU DEUS... quando é que eu vou ficar rico?
Graças a Jah, acabou. Vou almoçar no McDonald's (¬¬). Grato pela atenção.
Depois que eu cheguei de viagem, fui me familiarizando novamente com o Brasil. Jogos da Copa em barzinhos, cheios de gente fazendo barulho. Ultrapassagens alucinadas, entradas violentas, passar o farol vermelho, buzina, xingos, gritos, motos rasgando pela direita, caminhões, gente atravessando fora da faixa, vededor de bala de farol, malabarista de farol, vendedor de frutas de farol, vendedor de limpador de para-brisas de farol, vendedor de celular de farol. Enfim. São Paulo.
Acordei as cinco da manhã pra pegar o busão pra Saõ Paulo. Acompanhado pela moça que trabalha comigo. Ela nunca andou de metro. Não tinha idéia nenhuma de como é o metro em sampa. Claro, eu trouxe a filmadora. Quando o metro tava chegando, senti o impulso de mandar ela faze sinal pra ele parar, mas me controlei. Coitada. Não ia ser legal. Enfim. Estação do Tiete (agora chamado de Portuguesa), baldeação no Paraíso, desce na Brigadeiro, anda duas quadras e pronto.
Estou sentado ouvindo uma mulher falar coisas que não entendo, não faço a menor ideia do que ela esta falando, e tudo isso me faz lembrar de cachorro quente. E ela acabou de me entregar uma pesquisa, que normalmente seria feita no fim do curso, e não no primeiro dia. A lógica disso, não entendi. Tenho sono e tenho fome. E to com gosto ruim na boca, por causa do café servido aqui. Mais agua do que pó de café. Pra economizar logico. Pobre é uma desgraça. Economiza no pó do café, pra poder fazer mais. Certeza que amanha, vai ser o mesmo café de hoje, requentado no microondas (sm hifem agora). OH MEU DEUS... quando é que eu vou ficar rico?
Graças a Jah, acabou. Vou almoçar no McDonald's (¬¬). Grato pela atenção.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
...
Ontem as 4 tarde eu entrei no meu quarto e encontrei isso...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqs5HXH6xR0Jk6aeviVYDu0h-kvQHlZA3vxNu9gb2wMZnBMYUdUZEZtNOwuPZXyjt7A4QC0ZkVeVIKC9KKrocbzzhDzIiJD9yWDdblBIGlaru_1X4xG_Ba6IejY-GKRxfEcs1za5dr5GPQ/s400/polly+218.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM8l5nCH7Fo0ErzXNJa0mm4VeWqqNE1ZeFvKHXen7x4E_FLAATwnZHGhaCOEqvvevfUhA1g5nn1oNnijfHabo7aVYuSe8FNl7KvVs9vmZxtFT1Q0Q6Pkb0nmhD0A2o55_s1n8WyGqb7Pt_/s400/polly+220.jpg)
Estou até agora me perguntando como ela conseguio se cobrir, a não ser que ela veio por debaixo do edredom! e antes que vc pense (se é que já não pensou) - nossa mas a cama desarrumada as 4 tarde !!!
Mas é o seguinte, pra que arrumar a cama se vai dormir a noite de novo? não faz sentido, é uma arrumação em vão. Eu apenas deixo o lençol esticadinho, arrumo o travesseiro e deixo o edredon meio arrumado em cima me esperando para a noite,( mas não foi o que aconteceu ontem porque eu estava ocupada e tals) e por falar nisso já deu sono...
ps: TE AMO POLLY POCKT DA SADIA
Postado por Thami
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Peguei a camera rapidinho tirei a foto e disse - Pooooolly sua folgada!!
Então aconteceu isso...
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiM8l5nCH7Fo0ErzXNJa0mm4VeWqqNE1ZeFvKHXen7x4E_FLAATwnZHGhaCOEqvvevfUhA1g5nn1oNnijfHabo7aVYuSe8FNl7KvVs9vmZxtFT1Q0Q6Pkb0nmhD0A2o55_s1n8WyGqb7Pt_/s400/polly+220.jpg)
Estou até agora me perguntando como ela conseguio se cobrir, a não ser que ela veio por debaixo do edredom! e antes que vc pense (se é que já não pensou) - nossa mas a cama desarrumada as 4 tarde !!!
Mas é o seguinte, pra que arrumar a cama se vai dormir a noite de novo? não faz sentido, é uma arrumação em vão. Eu apenas deixo o lençol esticadinho, arrumo o travesseiro e deixo o edredon meio arrumado em cima me esperando para a noite,( mas não foi o que aconteceu ontem porque eu estava ocupada e tals) e por falar nisso já deu sono...
ps: TE AMO POLLY POCKT DA SADIA
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