domingo, 9 de setembro de 2012

Eu ri, de doer o abdômen

Peguei o carro, passei na casa da Iza pega-la. Entrei, conversamos um pouco de besteira e rimos. De lá fomos buscar o namorado dela, e depois fomos pra casa de um casal de amigos dela. Ia rolar uma maratona de jogos de kinect. Eu não joguei, não me senti a vontade, afinal, não conhecia ninguém, além da Iza e do namorado dela. Eram 3 casais, mais 4 meninas, contando comigo, e um amigo de alguém. Fizemos vaquinha para comprar uma daquelas pizzas gigantes, mas o delivery não entregava lá, então me ofereci para buscar a pizza, para ser simpática e fazer alguma coisa além de ver as pessoas dançando que nem idiotas na frente da TV.
A Iza e o namorado foram comigo, e mais um casal, para irem me guiando e não nos perdermos.
Além das viradas bruscas, por consequência dos guias que avisavam em cima da hora o momento de virar, estacionei em uma rua para pegarmos as pizzas, daquelas ruas que parecem que são em péé, e faz um angulo de 90°. Mesmo com o freio de mão puxado, o carro começava a descer, então engatei primeira e o bendito ficou ali, paradinho.Mas enquanto isso o coração da galera foi a mil. Descemos para pegar as pizzas, duas caixas GIGANTESCAS, que não cabia com o pessoal atrás, então foi na frente com a Iza, tampando metade do painel do carro. Era hora de sair, de subir aquela rua em pé, ou melhor, de escalar aquela rua com um carro com 5 pessoas dentro. Liguei o carro, fui soltando a embreagem e acelerando, e o carro ia descendo, e a galera atrás gritando, parecia que todos estavam em uma montanha russa, sem equipamentos de segurança. Então uma das meninas deu a ideia de ir soltando o freio de mão enquanto eu acelerava. Se o carro descesse mais meio centímetros iriamos bater na moto que estava atrás. Após conseguir sair de lá, começamos todos a rir. Eu ri, eu também ri.
Chegamos, comemos a pizza, algumas pessoas jogaram mais um pouco de kinect e fomos embora. Ainda bem, não aguentava mais ficar lá.

Sábado fomos comemorar o aniversário da Aline. Peguei o carro, passei na casa da Iza, depois passamos pegar a Aline e a Tami. A casa da Tami fica em uma rua tipo a que fica a pizzaria. Que faz um angulo de 90°. Dessa vez tinha os pais da Tami na sacada pra poder assistir o carro descendo enquanto eu acelerava pra ir pra frente, mas fizemos o esquema do freio de mão e funcionou, não passei tanta vergonha.
Curtimos o aniversário e chegou a hora de ir embora. Eu estava com vontade de fazer xixi, mas dava pra chegar em casa. Quer dizer, eu achei que dava.
Entramos no carro, deixei a Aline e a Tami, e depois fomos rumo a casa da Iza. Estacionei e a Iza descendo do carro fez algum comentário, que não me recordo no momento, mas começamos a rir muito, e a Iza, já fora do carro, sentou na calçada morrendo de rir e começou a fazer xixi, enquanto eu tirava o cinto pra também descer do carro, não conseguia segurar, a cada riso saía um pouquinho de urina. Quando finalmente consegui tirar o sinto e sair do carro, já não tinha mais quase nenhum liquido na bexiga.
Sentamos na calçada, as 5h da manhã e riamos, riamos muito daquela cena. Não conseguíamos pronunciar se quer uma palavra.
Fico imaginando alguém passando e vendo aquela cena. Duas mulheres sentadas na calçada, de vestido, rindo loucamente, com a porta do carro aberta, por terem feito xixi.
Sim, estávamos bêbadas. Era o efeito da cerveja misturado com tequila. Entrei no carro, com o banco todo molhado e fui pra casa, rindo, rindo muito, e pensando o que eu diria pro meu pai.
Eu ri o caminho todo, quando cheguei em casa, não aguentava de dor no abdome, de tanto rir.
Entrei em casa, peguei alcool e joguei no banco. O sol já estava nascendo, e eu lá, limpando o banco feito xixi, por mim mesmo.
Deixei o vidro do carro um pouco aberto, e fui dormir.
Quando acordei meu pai comentou que o banco do carro estava meio molhado, e perguntou o que aconteceu. Eu disse que tinha derrubado um pouco de cerveja, mas que tinha limpado com álcool. E realmente, a unica coisa que tinha naquela banco era cerveja misturado com aguá e o álcool de cozinha.
Não ficou cheiro algum no carro. Acho que era aquela urina limpinha de quando se toma bastante cerveja.
O banco já secou, e não há vestígios nenhum de xixi, tipo cheiro ou algo do gênero. Nem meu vestido ficou com cheiro ruim. Menos mal...


Postado, vergonhosamente, por Thami

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