Não peço nenhuma manifestação exporádica, nem nenhuma comprovação da existencia. Tampouco uma revelação onipotente que elimine todas minhas duvidas e conflitos de entendimento. Quero minha racionalidade intacta, por favor; e quanto às minhas duvidas ateísticas, deixe que os sábios estudiosos e profetas as sanem, me guiando por linhas lógicas que meu cérebro compreenda.
Não peço nada que não esteja ao Vosso alcance, recorrendo ao perdão imediato pelo sarcasmo desnecessário; velando pela minha fraqueza espiritual, e temendo pela minha sanidade mental há muito desgasta e pelo meu gênio desafortunado de virtudes, peço uma explicação simples e singular, que apenas eu poderia saber sobre os erros do passado, os erros do presente e, por que não, os erros do futuro.
Minha decadencia como ser humano compreensivel e aceitavel não é de agora. Vem de outros verões os meus devaneios sordidos e depressivos, sempre ensebados de orgulho e depreciação moral. Me ensoberbece a alma a ira, e me consome o espirito a discrepancia das partes, mas em quem colocar a culpa? Sou tão errado quanto as linguas falam? Linguas são os musculos mais compridos no homem, e por muitas vezes afiadas como espadas e venenosas como cascavéis, mas sou eu tão culpado quanto me julgam?
Em que ponto estou certo? Ou não há certo e errado? Não pode haver relativismo em assunto tão próprio. Seria como relativisar a própria existencia do homem em seus defeitos e conspirar contra o mundo. Sou tão cego que não enxergo a mim mesmo, ou o martelo e a bigorna que forjaram o meu carater me criaram belo ao outro e rude, tosco em meu proprio solo? Por que tenho abrigo seguro e confotavel em colchões de palha, empoeirados e desgostosos, e sinto repulsa da minha propria cama?
A bifurcação está posta. Que caminho tomar? O perdão é um caminho estreito, tortuoso. Um espinheiro que não pretendo conhecer antes de alcançar o conhecimento. Uma resposta tida como válida só será considerada quando minha alma sentir paz, e meu espirito sentir-se motivado novamente a trilhar os caminhos, e minha carne sentir-se sarada e novamente disposta a suportar os açoites. Por enquanto, aguardo terna e ansiosamente pela carta-resposta.
Deixarei de Lhe incomodar com minha pequenez altiva e disformidade de contexto, sempre pronto para o serviço, e claro, sempre duvidoso da verdade.
Em nome de Jesus.
Amém.
Não peço nada que não esteja ao Vosso alcance, recorrendo ao perdão imediato pelo sarcasmo desnecessário; velando pela minha fraqueza espiritual, e temendo pela minha sanidade mental há muito desgasta e pelo meu gênio desafortunado de virtudes, peço uma explicação simples e singular, que apenas eu poderia saber sobre os erros do passado, os erros do presente e, por que não, os erros do futuro.
Minha decadencia como ser humano compreensivel e aceitavel não é de agora. Vem de outros verões os meus devaneios sordidos e depressivos, sempre ensebados de orgulho e depreciação moral. Me ensoberbece a alma a ira, e me consome o espirito a discrepancia das partes, mas em quem colocar a culpa? Sou tão errado quanto as linguas falam? Linguas são os musculos mais compridos no homem, e por muitas vezes afiadas como espadas e venenosas como cascavéis, mas sou eu tão culpado quanto me julgam?
Em que ponto estou certo? Ou não há certo e errado? Não pode haver relativismo em assunto tão próprio. Seria como relativisar a própria existencia do homem em seus defeitos e conspirar contra o mundo. Sou tão cego que não enxergo a mim mesmo, ou o martelo e a bigorna que forjaram o meu carater me criaram belo ao outro e rude, tosco em meu proprio solo? Por que tenho abrigo seguro e confotavel em colchões de palha, empoeirados e desgostosos, e sinto repulsa da minha propria cama?
A bifurcação está posta. Que caminho tomar? O perdão é um caminho estreito, tortuoso. Um espinheiro que não pretendo conhecer antes de alcançar o conhecimento. Uma resposta tida como válida só será considerada quando minha alma sentir paz, e meu espirito sentir-se motivado novamente a trilhar os caminhos, e minha carne sentir-se sarada e novamente disposta a suportar os açoites. Por enquanto, aguardo terna e ansiosamente pela carta-resposta.
Deixarei de Lhe incomodar com minha pequenez altiva e disformidade de contexto, sempre pronto para o serviço, e claro, sempre duvidoso da verdade.
Em nome de Jesus.
Amém.
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