Um silencio profundo, quase palpável, inundou o quarto. A brisa fresca que entrava, acariciava as persianas fazendo-as dançar. Uma dança leve, desprovida de interesses e malícias. Olhou ao redor, e tudo parecia magicamente iluminado. Tudo claro, tudo calmo. Um caos ordenado de vistas. Então, poupou a mente de perturbações e lentamente fechou os olhos, e foi como se uma seda cor de azeviche lhe cobrisse a face, e assim permaneceu por um tempo que não soube determinar. Décadas se passaram até que o colchão lhe abraçou. Sentia-se como se deitado em um vasto lago de águas placidas. Como se flutuasse numa calmaria azul sob um céu ainda mais azul. Sentia o vento afagar seus cabelos e beijar seu corpo. Sentia-se em paz.
Paz. Não sabia o que era até que sua alma lhe contou. Ali, de olhos fechados, flutuando num universo iluminado de negro, solto como uma folha desprendida que pousa na grama, aninhado em braços de penas, mergulhado cada vez mais no profundo de seu silencio, ouviu o som doce, choroso e carente de sua alma. Ouviu o canto de seus sonhos. Ouviu suas poesias recitadas e sentiu o cheiro do orvalho fresco de seus versos. E ouviu tudo o que sua alma tinha a dizer. Ouviu todos os conselhos, todas as declarações. Ouviu seus medos, seus anseios, seus amores. Seu amor.
E conversou com seu espírito e se sentiu calmo. Conversou suas razões, conversou seus sentidos, conversou suas conversas. E ali estavam os três cantando em uníssono suas diferentes vozes. E chorou lagrimas de alegria vendo que seu corpo, sua alma e seu espiríto cantavam sobre o mesmo sonho que tiveram. Sonho de braços magros e quentes, seios pequenos nos quais podia repousar a cabeça. Sonho de olhos castanhos e labios doces como mel. Então ouviu seu nome. Uma voz calma, um tom meigo como a brisa que outrora o beijara. E sentiu então sua face formigar com o calor umido de labios que o tocavam. E o negrume se foi quando abriu os olhos e viu a face do anjo que lhe chamava.
Percebeu que sonhara. Um sonho de paz. Uma paz real. A paz que eu só hei de encontrar em teu colo.
Paz. Não sabia o que era até que sua alma lhe contou. Ali, de olhos fechados, flutuando num universo iluminado de negro, solto como uma folha desprendida que pousa na grama, aninhado em braços de penas, mergulhado cada vez mais no profundo de seu silencio, ouviu o som doce, choroso e carente de sua alma. Ouviu o canto de seus sonhos. Ouviu suas poesias recitadas e sentiu o cheiro do orvalho fresco de seus versos. E ouviu tudo o que sua alma tinha a dizer. Ouviu todos os conselhos, todas as declarações. Ouviu seus medos, seus anseios, seus amores. Seu amor.
E conversou com seu espírito e se sentiu calmo. Conversou suas razões, conversou seus sentidos, conversou suas conversas. E ali estavam os três cantando em uníssono suas diferentes vozes. E chorou lagrimas de alegria vendo que seu corpo, sua alma e seu espiríto cantavam sobre o mesmo sonho que tiveram. Sonho de braços magros e quentes, seios pequenos nos quais podia repousar a cabeça. Sonho de olhos castanhos e labios doces como mel. Então ouviu seu nome. Uma voz calma, um tom meigo como a brisa que outrora o beijara. E sentiu então sua face formigar com o calor umido de labios que o tocavam. E o negrume se foi quando abriu os olhos e viu a face do anjo que lhe chamava.
Percebeu que sonhara. Um sonho de paz. Uma paz real. A paz que eu só hei de encontrar em teu colo.
Perfeito, moço. *-*
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