![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4WH70rc6a0xFUblouZf-DwjUoswjKamqoKOL_aldN8B53Bb24myuUTANNahTvnOcLIPKJ0zDuTUKU-cViY_XpbgTO2ihyphenhyphenmIulZJb6gEOdNSw5V281pIrJgIgrrbktZYHHoF8nNuT5ffNX/s1600/hipocrisia.jpg)
Segunda-feira. Chove, venta, faz frio, e continuo detestando os hipócritas ociosos. Não serei tão mais hipócrita que eles, pois assumo que me sinto confortavel com o ócio, e tenho sim minhas hipocrisias, pois sou humano como todos outros. Mas continuo detestando sim os hipócritas. E os odeio ainda mais quando, por um momento, conseguiram entrar no meu círculo de confiança. Pois, quando voce confia em alguem, voce pressupõe que esta pessoa esteja apta a participar de situações da sua individualidade, sem se manifestar indevidamente.
Porém, quando se trata de hipócritas, todas as pressuposições sadias e de boa fé se tornam convicções fétidas e desagradáveis. Não passam de frustrações amargas que nos fazem retroceder e pensar novamente em todos aqueles que estão ao nosso redor. Nos fazem refletir sobre quem realmente está apto a nos prestigiar com sua verdadeira companhia e sobre aqueles que estão simplesmente engordando nosso circulo social por razão de um mero protocolo sistematizado e etiquetado de Educação e Convívio.
A verdadeira companhia não se resume apenas à presença constante, ou às rotineiras atitudes preestabelecidas pela sociedade. Importar-se verdadeiramente não significa "bom dia, como vai voce?". O valor de uma amizade não se mensura pela aparencia do individuo, tampouco pelo tempo que se convive com ele. O verdadeiro valor de uma amizade se comprime na profundidade de um abraço. De um olhar.
É quando somos capazes de admitir para nós mesmos os proprios erros, e saber que aquele que está ao lado é sujeito passivel dos mesmos erros. É medir as proprias palavras numa escala infinita, pois aquele que as ouve não se importa com o peso, pois sabe que aquele que fala, ajuda a carregar o fardo. É buscar entender o momento e a situação, sem interferir no ciclo natural da pessoa; sem julgar sua personalidade, procurando sempre enxergar o seu caráter. É permanecer ao lado independente da circunstancia; sempre, independente das investidas dos oponentes, que dilaceram com suas duvidas e presunções qualquer mente que divaga; oferecendo-se de suporte e estendendo a mão, e vigiando para que não caia, consciente de que a reciprocidade é real.
Creio que um dia os hipócritas saberão disso, quando eles deixarem de usar suas máscaras de seres evoluidos e perfeitos, e admitirem que são tão ruins quanto os demais humanos. Quando enfim deixarem de buscar a perfeição alheia e nos apontar o dedo nos julgando, e aceitarem que cometem os mesmos erros e procurar a própria reparação e perfeição. Quando eles pararem de se importar com o que tal pessoa aparenta ser, e encontrar o que ele realmente é, talvez começarão a olhar os outros como realmente são. Talvez, neste momento da minha vida, meu circulo social esteja realmente repleto de verdadeiros amigos, e não de meros hipócritas. Talvez neste momento da minha vida eu aprenda o dom da tolerância.
Porém, quando se trata de hipócritas, todas as pressuposições sadias e de boa fé se tornam convicções fétidas e desagradáveis. Não passam de frustrações amargas que nos fazem retroceder e pensar novamente em todos aqueles que estão ao nosso redor. Nos fazem refletir sobre quem realmente está apto a nos prestigiar com sua verdadeira companhia e sobre aqueles que estão simplesmente engordando nosso circulo social por razão de um mero protocolo sistematizado e etiquetado de Educação e Convívio.
A verdadeira companhia não se resume apenas à presença constante, ou às rotineiras atitudes preestabelecidas pela sociedade. Importar-se verdadeiramente não significa "bom dia, como vai voce?". O valor de uma amizade não se mensura pela aparencia do individuo, tampouco pelo tempo que se convive com ele. O verdadeiro valor de uma amizade se comprime na profundidade de um abraço. De um olhar.
É quando somos capazes de admitir para nós mesmos os proprios erros, e saber que aquele que está ao lado é sujeito passivel dos mesmos erros. É medir as proprias palavras numa escala infinita, pois aquele que as ouve não se importa com o peso, pois sabe que aquele que fala, ajuda a carregar o fardo. É buscar entender o momento e a situação, sem interferir no ciclo natural da pessoa; sem julgar sua personalidade, procurando sempre enxergar o seu caráter. É permanecer ao lado independente da circunstancia; sempre, independente das investidas dos oponentes, que dilaceram com suas duvidas e presunções qualquer mente que divaga; oferecendo-se de suporte e estendendo a mão, e vigiando para que não caia, consciente de que a reciprocidade é real.
Creio que um dia os hipócritas saberão disso, quando eles deixarem de usar suas máscaras de seres evoluidos e perfeitos, e admitirem que são tão ruins quanto os demais humanos. Quando enfim deixarem de buscar a perfeição alheia e nos apontar o dedo nos julgando, e aceitarem que cometem os mesmos erros e procurar a própria reparação e perfeição. Quando eles pararem de se importar com o que tal pessoa aparenta ser, e encontrar o que ele realmente é, talvez começarão a olhar os outros como realmente são. Talvez, neste momento da minha vida, meu circulo social esteja realmente repleto de verdadeiros amigos, e não de meros hipócritas. Talvez neste momento da minha vida eu aprenda o dom da tolerância.